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Audiência incógnita

Postado em 6 de março de 2017
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Entende-se por audiência pública todo encontro realizado na comunidade com a participação popular, a fim de buscar opiniões e soluções para as demandas sociais e acesso às respostas de pessoas ou instituições públicas, normalmente propostos e conduzidos por agentes ou entidades públicas e, obviamente, com ampla divulgação prévia e posterior. Portanto, se respeitada a fundamentação do ato, a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara Municipal de Tijucas não teria argumentos para nominar “audiência pública” o evento constituído na sexta-feira (24 de fevereiro) para tratar da avaliação das contas do município no último quadrimestre.

Um breve levantamento técnico revela que a publicidade da reunião no Diário Oficial do município deu-se a menos de 48 horas do evento – ao tempo em que pelo menos 15 dias de antecedência seriam obrigatórios, segundo a Lei, para a divulgação do evento nos mecanismos oficiais. Além de quê, apenas seis presentes acompanharam o ato; a mesa diretora da Câmara garante não ter recebido qualquer comunicado, e para um dos componentes da própria comissão, o vereador Fernando Fagundes (PMDB), não houve convocação.

Em discurso efusivo, quinta-feira (2), na tribuna da Casa do Povo, a vereadora oposicionista Fernanda Melo (PMDB) tratou o evento de “fraude” e pediu o afastamento dos vereadores Elizabete Mianes da Silva (PSD) e Juarez Soares (PPS) da Comissão de Finanças, além da intervenção do Ministério Público e do TCE (Tribunal de Contas do Estado) no caso.

3 Comentários em “Audiência incógnita”

  1. Zé dos Anzòes disse:

    Questão de Semântica, pois não não tratava de uma audiência pública, mas sim uma reunião da comissão específica para tratar de assunto pertinente a determinação legal.

  2. Serginho disse:

    Desculpe Zé , mas não é aquela peça atrás do computador ? Ou está com defeito ou deve ser um CCs sem noção….

  3. Tannay disse:

    Que oposição? Pois nem bem sairam da situação deixando uma cidade refém de 12 anos onde a herança se vê nas condições das estradas e vinténs negativos e poucos cara minguás nos cofres publicos.Quem apanha por quer, munição pra rebater e fazer calar têm aos montes.Não queremos representantes boca aberta.

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