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Fundamentação

Postado em 14 de agosto de 2025
Foto: Reprodução

O prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) deu a cara nas redes sociais para explicar e justificar a polêmica criação de 32 novos cargos no governo de Tijucas – ainda sob o crivo da Câmara Municipal.

Para o chefe do Executivo tijuquense, a medida tem pretextos no aumento populacional do município, que dobrou desde a última reforma administrativa, em 2008, e na necessidade de readequação da máquina diante das demandas públicas. “Problemas e soluções”, argumentou na publicação.

O QUE MUDARIA?

Entre as novidades, quatro secretarias: Casa Civil e Relações Institucionais, Pesca e Aquicultura, Planejamento Urbano e Segurança Pública, todas com teto salarial de R$ 14.474,72 – valor que o superintendente da Fundação Municipal de Esportes também passaria a receber. Além disso, a proposta abre três secretarias-adjuntas em Obras, Educação e Saúde.

A reestruturação prevê, ainda, sete diretorias estratégicas com vencimentos de R$ 8.951,07, duas assessorias jurídicas com a mesma remuneração e 15 chefias de departamento com salários que vão de R$ 3.669,88 a R$ 5.967,87.

EMBRIÃO

O projeto, encaminhado para o Legislativo, ainda tem trâmite inicial. A primeira etapa seria o atestado de legalidade, com o carimbo do departamento jurídico da Câmara, antes que siga para a Comissão de Constituição e Justiça e depois, finalmente, enfrente o plenário.

Todos os cargos seriam de livre nomeação política.

“VAI DAR CERTO!”

Na argumentação, Campos Sgrott defende a modernização da estrutura “para agarrar as oportunidades que estão batendo na porta”. A proposta versa sobre a adequação dos atuais 137 cargos comissionados para a marca de 170, que a administração entende serem ideais para o atendimento dos cerca de 60 mil habitantes do município.

“Não é sobre números. É sobre ter o braço e a força que a gente precisa”, disse o prefeito, antes de assumir qualquer responsabilidade acerca da reforma e reiterar que a prefeitura está “fazendo o que tem que ser feito para Tijucas suportar o crescimento”.

7 Comentários em “Fundamentação”

  1. Nacir disse:

    Vergonha. Como assim não é a prefeitura qye está quebrada? Né engana que gosto

  2. Carlos Alberto disse:

    Boa tarde, faz 5 meses o Prefeito veio comunicar que precisarei diminuir os gastos e obras pois não tinha mais dinheiro!! Será que a prefeitura ganhou na MEGASENA para aumentar esses gastos e para acomodar os futuros funcionarios destes “secretarios”.

  3. Juarez Machado disse:

    Vamos fazer uma enquete aqui: Será que o prefeito l pensa que o povo de Tijucas é bobinho ou ele está se dirigindo ao seu eleitorado que comprovadamente o é?? Aceitamos comentários com parcimônia.

  4. Josiel Silva disse:

    A despesa média anual só com os cargos comissionados aqui em Tijucas gira em torno, atualmente, dos R$25 milhões. Com mais esses 32 cargos, a despesa anual com esses cargos passará para uns R$30 milhões. O que vocês acham, Tijucanos e Tijuquenses? Tijucas precisa ter essa despesa toda com essa turma que fica batendo cabeça sem ter o que fazer? Esses R$30 milhões não seriam melhor gastos num hospital?

  5. Oráculo Ramos disse:

    Maicon, fale a verdade. Você precisa dessas novas vagas não pq Tijucas cresceu, mas pq precisas acomodar os teus acordos politiqueiros. Veja o Governador Jorginho Mello. Ele diminuiu a quantidade de cargos comissionados e funções gratificadas em 12% no estado. O Governador está fazendo mais, para uma população maior, com menos cargos comissionados (https://www.sef.sc.gov.br/noticias/governo-de-sc-propoe-reforma-administrativa-a-custo-zero). Prefeito, tua desculpa é esfarrapada. Achas que enganas quem?

  6. João de Deus disse:

    Só esses 32 novos cargos vão dar uma despesa de 5 milhões de reais anuais ao município. A gente vai lá na Prefeitura e vê a turma batendo cabeça, tomando café, fingindo que estão fazendo alguma coisa. Tijucas não precisa de mais ASPONES, Tijucas precisa de mais professores, profissionais da saúde, engenheiros, jardineiros, etc.

  7. Sérgio Cabral disse:

    Assumir responsabilidade? Como? Se der errado, ele devolve o dinheiro? Não é igual a sua empresa, senhor prefeito.

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