sábado, 19 de abril de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Balanço

Postado em 17 de abril de 2025
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
Foto: Léo Nunes

Os primeiros 100 dias da gestão de Maickon Campos Sgrott (PP) na Prefeitura de Tijucas foram esmiuçados, nesta quarta-feira (16), no paço municipal, durante uma audiência com representantes da imprensa local. 

Entre as apresentações de programas desenvolvidos e projetos futuros, o mandatário sugeriu a possibilidade de fazer o georreferenciamento e a planta genérica de valores do IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), para equilibrar a arrecadação com as despesas do município. 

“Eu sei que determinadas ações podem ser consideradas impopulares, mas dependem do ponto de vista e do momento. Se uma cidade tem uma arrecadação adequada, ela vai ter um poder de resposta adequado para os problemas que vão surgindo. Ser prefeito, ser gestor, é lidar com problema todos os dias”, explicou, em atenção ao Blog

RESCALDO ELEITORAL 

O mandatário afirmou, ainda, que os resultados das eleições municipais de 2024 mostram a necessidade de melhorar os serviços públicos e, no que chamou de “autoanálise”, reconheceu que a “nota está bem baixa”. 

“Hoje, fazendo uma autoanálise, vejo que tem pontos importantes que tem que ser melhorados. Fizemos 36% dos votos, e as oposições, somadas, fizeram 64%. A nota está alta ou baixa? Está bem baixa. É uma constatação. É fato, é número. Tem muita coisa pra fazer, tem que trabalhar muito”, ponderou.

SAÚDE FINANCEIRA 

Se havia alguma dúvida sobre a situação financeira da prefeitura, os últimos gestos da administração suplementaram qualquer uma. Campos Sgrott repetiu sistematicamente que a situação financeira da prefeitura está “delicada”. 

O Blog apurou que, recentemente, a equipe do alto escalão do governo reuniu documentos que evidenciam os problemas e sugerem a má-gestão do dinheiro público. As evidências, a propósito, foram entregues aos órgãos responsáveis, como o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), 

“Existe o político e o técnico. O político tem que ser feito, mas o técnico tem que funcionar. Até 90 dias, há uma certa responsabilidade. Esse documento nada mais é que uma foto, um registro da situação vista. Nós vamos continuar trabalhando, mas ficará registrado que encontramos daquela maneira”, explicou o prefeito. 

SUPORTE 

O mandatário revelou, ainda, que as boas relações com os governos do Estado e Federal devem garantir importantes aportes ao município, mas que não resolverão todas as demandas emergenciais. 

“O Governo do Estado está ajudando, o Jorginho (Mello, governador) está sendo um parceirão. O Governo Federal está com os PACs cadastrados, nós vamos conseguir. Mas eles não vão mandar tudo o que precisamos, nós temos que ter um orçamento próprio. Nós temos os nossos salários, nossos pais podem ajudar, mas não todos os dias…”, pontuou.

3 Comentários em “Balanço”

  1. Elizabeth Dutra disse:

    O buraco e tão grande que o Prefeito está com vergonha de falar e ainda mais enchendo a maquina com forasteiros, tem gente se esbarrando na Prefeitura. E ainda mais que o ex-prefeito saiu com as burras cheias.

  2. Adelio Pinto Gulliver disse:

    Ele disse que o professor Eloi deixou a prefeitura quebrada?? Ou entendi errado?? Se foi isso, é muito feito e indelicado da parte dele. Foi o escolhido entre tantos outros incompetentementes como ele, para suceder o professor. Deveria ao menos ser mais grato e desviar o assunto. Quem está no comando é o pai, todo mundo sabe e conhece.

  3. Juarez Machado disse:

    Aumenta o imposto Maikon. Isso mesmo. Já aumentasse a taxa de esgoto e da Samae. Agora aumenta bastante o IPTU também. Quem sabe votar tem que sentir no bolso. 👏👏👏👏👏👏👏

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

O que você procura?