Boas-vindas gerais

Foi-se o tempo em que vereadores de oposição sequer pisavam na prefeitura. Por consciência da classe política local ou destreza do prefeito Maickon Campos Sgrott (PP), o que se tem visto em Tijucas foge à regra. Os encontros periódicos no paço municipal com todos os parlamentares – e não somente os da base, como praticado historicamente – surpreendem militâncias e condicionam movimentos partidários a novas estratégias.
A bem da verdade, os opositores tinham a faca e o queijo nas mãos. Formam a maioria absoluta do parlamento e, se quisessem, isolariam o Legislativo da gestão de Sgrott. Nas atitudes, contudo, a vereança contraditora abandonou o estigma do “quanto pior, melhor” e, ao que parece, prefere conviver em harmonia com a prefeitura.
O convite, ainda no início da gestão, para que Erivelto “Danone” Leal dos Santos (PL) assumisse o departamento de Esportes do município, mais a preferência incubada por Cláudio Eduardo de Souza (MDB) no comando da Câmara e a atração matreira de Flávio Henrique Souza (MDB) para o plano situacionista deram o tom. O chefe do Executivo municipal se afastou das bandeiras e rusgas eleitoreiras, e abraçou a governabilidade.
A consideração constrangida de um dos mais severos repreensores do governo de Eloi Mariano Rocha (PSD), de que “este pelo menos conversa com a gente”, mostra que as reuniões ecléticas na prefeitura devem continuar agradando a gregos e troianos. Pois então…