Contrapartidas
Foto: CMT/Divulgação
A Câmara de Tijucas aprovou o projeto que autoriza a doação de um terreno à Celesc para a instalação de uma nova subestação no município. A proposta passou com ampla maioria, mas não sem ressalvas – e com recado do vereador Maurício Poli (UNIÃO).
Durante a discussão, Poli defendeu que a empresa estatal deveria oferecer contrapartidas mais claras ao município. “Pelo menos atender a população quando precisa”, cobrou, citando casos recorrentes de demora na retirada de postes, religações de energia e solicitações que se arrastam por meses.
O vereador reconhece que, pela dimensão da companhia – com mais de três milhões de clientes em todo o Estado -, a Celesc “tem poder de barganha”. Ainda assim, aposta que o investimento valerá a pena. “Temos que queimar esse cartucho para que a cidade tenha energia e continue crescendo”, resumiu.
Poli já esteve três vezes neste ano na sede da Celesc apresentando demandas locais e garante que é possível negociar contrapartidas, ainda que a empresa seja “dura nas conversas”.
O projeto foi aprovado com apenas um voto contrário, da vereadora Lizandra Dadam (NOVO). A expectativa é que a nova subestação alivie o sistema e acompanhe o ritmo acelerado de crescimento de Tijucas.
