Efeito imediato
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A situação delicada de duas crianças gêmeas, autistas em nível três, que estavam há meses sem transporte para as terapias na AMA (Associação de Amigos do Autista) – atendimento básico para que pudessem, inclusive, frequentar a escola – foi exposta na Câmara Municipal de Bombinhas nesta semana.
Da tribuna, a vereadora Lourdes Matias (NOVO) revelou que um ofício que cobrava solução para o caso foi entregue ao Executivo ainda em agosto. O documento, no entanto, teria ficado perdido nas gavetas do paço e nos discursos sobre acolhimento. A parlamentar novista tratou a questão como “injustificável” e acusou a prefeitura de praticar inclusão apenas no marketing.
Lurdinha, a propósito, ofereceu-se publicamente para pagar, do próprio bolso, 30 dias de transporte para as duas crianças até que o município assumisse a devida responsabilidade. Se fosse preciso, afirmou, levaria o caso ao Ministério Público. “Não suportei ver a dor desta família”, disse.
O manifesto não passou despercebido. Horas depois da sessão, coincidentemente ou não, representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social procuraram a família para uma tentativa de resolução.
