Olho no olho
Foto: CMT/Divulgação
O prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) decidiu encarar os vereadores de Tijucas na sessão de segunda-feira (18). Com discurso recheado de números e comparativos, garantiu, na tribuna da Câmara, que sua gestão tem o planejamento e a transparência como características basais.
E foi além: desafiou os parlamentares a apontarem outra administração mais transparente que a atual. “Se viram, me mostrem. Eu passei quatro anos aqui e nunca tive conhecimento de números tão claros”, cutucou o chefe do Executivo tijuquense – com respingos, intencionais ou não, no governo do antecessor Eloi Mariano Rocha (PSD), de mesma corrente política.
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ENTRELINHAS
A incursão de Campos Sgrott ao parlamento tem como pano de fundo a polêmica reorganização da estrutura administrativa do município, com a sugerida criação de mais quatro secretarias, que precisa ser aprovada no Legislativo.
Paralelamente, e como recado direto aos críticos, o prefeito reiterou, em tema desconexo nas redes sociais, que “o caixa da prefeitura está cada vez mais em ordem”. Portanto, para bom entendedor…
Teu vice é irmão do ex secretário de finanças.
Para criar mais cargos, ditos estratégicos, coloque concursados então. Eles entendem mais que a turma que cai de paraquedas
Isso é a decadência da política e do ser humano. O cara precisa de tetas com urgência e está disposto a tudo por elas.
Sobre as afirmações do prefeito, cabem as seguintes perguntas: 1) Ele passou 4 anos na Câmara e “nunca tive conhecimento de números tão claros”, significa que ele não exerceu as funções dele na condição de vereador? O que ele fez, enquanto vereador, para resolver esse grave problema? 2) O prefeito diz que “o caixa da prefeitura está cada vez mais em ordem”. Então pra que aumentar impostos? Por qual motivo obras e serviços públicos estão tão ruins ou mesmo não acontecem? Outra coisa: chamar a criação de 32 novos cargos e mais a Fundação de Meio Ambiente com mais 5 cargos de “reorganização da estrutura administrativa do município” é um termo bonito para a simples criação novos cargos para acomodar apadrinhados da politicagem.