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O PODEMOS, presidido em Santa Catarina pela deputada estadual Ana Paula da Silva, natural de Bombinhas, decidiu encaminhar um pedido formal de expulsão do vice-prefeito Jair da Costa Teixeira Júnior, de Lages, após denúncias de violência contra a mulher.

Uma reunião liderada pela parlamentar bombinense, com a presença de outros integrantes da comitiva estadual da legenda, como o deputado estadual Lucas Neves, realizada ontem (16), definiu a medida, após um levantamento de informações e com base no pedido de indiciamento do Ministério Público.

“As acusações que pesam contra ele são extremamente graves e vão contra tudo aquilo que defendemos. A violência contra a mulher, para o nosso partido, é absolutamente intolerável”, pontuou Paulinha, ao divulgar a decisão.

Foto: Bruno Collaço | Agência AL

A deputada estadual e presidente do PODEMOS em Santa Catarina, Ana Paula da Silva, a Paulinha, de Bombinhas, não poupou o vice-prefeito de Lages e colega de partido, Jair da Costa Teixeira Júnior, preso em flagrante por suposto caso de violência doméstica, sequestro, cárcere privado, invasão de domicílio, ameaça, constrangimento e perseguição contra uma ex-namorada, no último sábado (22).

Vídeos e áudios que podem comprovar os crimes já circulam as redes sociais e ganharam as páginas dos principais noticiários do país. Diante da ampla repercussão, a bombinense emitiu um comunicado e afirmou que a violência contra a mulher “é inaceitável sob qualquer circunstância”.

“Como presidente do Podemos e, acima de tudo, como mulher, reforço o meu compromisso: a violência contra a mulher é inaceitável sob qualquer circunstância. Confiamos na apuração rigorosa pelos órgãos competentes e seguimos firmes na construção de uma sociedade mais justa e segura, onde nenhuma vítima seja silenciada, e a Justiça prevaleça”, escreveu Paulinha, em nota conjunta com o vice-presidente do PODEMOS em Santa Catarina, o deputado estadual Lucas Neves.

REUNIÃO

A cúpula estadual da legenda, sob liderança da bombinense, deve se reunir nesta semana para discutir as ações sobre o caso. Uma possível exclusão das fileiras podemistas não está descartada.

“Não tenha dúvida de que a violência contra a mulher não encontrará abrigo num partido presidido por uma mulher. Mas não tomarei nenhuma medida sem reunir a executiva e deliberarmos juntos, dentro do processo legal previsto em estatuto”, declarou a deputada estadual.