Cartas na mesa

Caso a reforma administrativa da gestão tijuquense seja aprovada na Câmara, e mais quatro secretarias se implementem no governo municipal, as novas pastas teriam comandos praticamente assegurados. Ou, pelo menos, pretendidos.
Na deslindada Casa Civil, que o prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) fez questão de enfatizar importância, as cotações recaem, ainda, sobre o vereador Renato Laurindo Júnior (PL) – embora o parlamentar tenha publicizado, em resposta direta ao eleitorado oposicionista, que não assumiria o cargo.
Para a Pesca e Aquicultura, nenhuma surpresa. O ex-superintendente da Fundação Municipal de Esportes, Ezequiel de Amorim (PSD), recentemente substituído por Erivelto “Danone” Leal dos Santos (PL), estaria garantido no posto.
A pasta de Segurança Pública seria designada ao coronel Éder Jaciel de Souza Oliveira, agora na reserva da Polícia Militar estadual, unanimidade no setor e indicação incontroversa do vice-prefeito Rudnei de Amorim (PSD).
Já o Planejamento Urbano, que nasceria como base primária da infraestrutura municipal, teria comando da atual secretária de Obras, Loisiane dos Santos (PP), que passaria, em suma, a projetar as mudanças estruturais do município antes das execuções. A pasta ocupada por ela, em princípio, teria três substitutos sugeridos: o ex-vereador Odirlei Rezini, que atualmente comanda a Agricultura, o engenheiro Jordan Laus, servidor do departamento, e o ex-diretor do Samae, Fernando Steil, que ainda precisaria convencer a parcela contendora do grupo governista.
A administração municipal, no entanto, calcula que entre os trâmites legal e legislativo, se tudo correr como programado, as mudanças devam ocorrer somente em 2026. Ou nunca, a depender do que vier pela frente.