quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Ator principal

Postado em 21 de março de 2017
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Definitivamente, o vereador Jean Carlos de Sieno dos Santos (PSC) vem roubando a cena nas titubeantes sessões legislativas de Tijucas. Por ardil ou acaso, é dele, desde a primeira reunião do parlamento, o protagonismo em todas as reviravoltas políticas registradas na Casa do Povo. Ontem, a propósito, ele esteve em destaque mais uma vez.

Depois de renunciar, sexta-feira (17), às funções de vice-presidente da Câmara e de membro da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Sieno dos Santos teve voto decisivo nas eleições dos situacionistas Juarez Soares (PPS) e José Leal da Silva Júnior (PSD), respectivamente, nas duas vagas. Candidato em ambos os pleitos, o jovem Esaú Bayer (PMDB) amargou uma dupla derrota por 7 a 6 – apesar de esperançoso que o colega peessecista, eleito em aliança com os periquitos, pudesse, ainda, considerar o acordo de outrora.

Quatorze: A busca pelo vice perfeito

Postado em 22 de novembro de 2016
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Desde a oficialização da candidatura de Elmis Mannrich à prefeitura de Tijucas nas eleições 2016, o presidente municipal do PMDB tinha uma prerrogativa que não abria mão. Era exclusivamente dele, sem interferência da executiva do partido, a escolha do candidato a vice-prefeito. Internamente, nas discussões das possibilidades, pregava-se que não havia a necessidade de que o segundo nome na chapa somasse votos ou apoios – virtude das sucessivas pesquisas pré-eleitorais, todas amplamente favoráveis –; mas que também não trouxesse qualquer negatividade à campanha.

Vereador por cinco legislaturas consecutivas, com longo histórico de serviços prestados ao PMDB, de família tradicionalmente periquita e numerosa, Edson Souza não estava entre as primeiras opções. Longe disso, aliás; embora houvesse uma corrente nas internas do partido que defendia essa hipótese. Mannrich temia principalmente os efeitos da recente Operação Iceberg, deflagrada pelo Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) em 2015, e que ainda investiga 16 membros do parlamento municipal por desvios de verbas públicas em diárias de cursos inexistentes em Curitiba. Para o candidato a prefeito, a formação da chapa com o vereador traria essa mancha à campanha.

Enquanto isso, tentativas frustradas se acumulavam. O primeiro convite, a propósito, teria sido feito no início de março. O empresário Sebastião Koch, da rede de supermercados Koch, nega que tenha recebido a oferta; mas uma série de informações extraoficiais garante que as tratativas existiram. E, embora tenha havido insucesso nessa empreitada, estava, portanto, traçado o perfil ideal nas intenções do presidente municipal do PMDB. Mannrich ansiava por alguém que não participasse diretamente da roda política, e que, se possível, trouxesse poderio econômico à campanha. Os demais ensaios evidenciam essa predisposição.

As oposições caminhavam lentamente, e seus líderes não se entendiam. Não havia, pois, partido – com exceção do PSD, que liderava um movimento de rivalidade – impedido de compor com o PMDB, e adversários também eram considerados. Tanto que o empresário Geremias Teles Silva, um dos sustentáculos do DEM no município, recebeu, por intermédio do ex-prefeito e ex-deputado estadual Nilton “Gordo” Fagundes (PMDB), com quem tem relação muito próxima, uma sondagem de Mannrich. A negativa chegou pelo mesmo mensageiro. O proprietário da Comparts reafirmou seu desinteresse por candidaturas eletivas e o compromisso ora firmado com o irmão, vereador José Leal da Silva Júnior (PSD), e com o engenheiro Sérgio Fernandes Cardoso, que encabeçava a campanha dos peessedistas no município.

Também filiado ao DEM e com largo histórico cola-branca, o contabilista José Carlos de Souza recebeu o chamado de Mannrich para uma possível composição. E gostou do que ouviu. Em princípio, ficou balançado com o convite; mas cedeu à resistência da família, especialmente da mulher, que rejeitou peremptoriamente a ideia.

As notícias acumulavam dramaticidade nos noticiários de bastidores – a exemplo do blog –, e depois de cada empenho fracassado na busca pelo candidato a vice-prefeito, os entusiastas do movimento “chapa pura” ganhavam novos adeptos nas internas do PMDB de Tijucas. As pressões para que o vereador Edson Souza participasse da composição majoritária aumentavam; e, embora Mannrich ainda resistisse, reconhecia que as alternativas estavam ficando escassas e que manter a unidade da legenda também seria um bom negócio. Mas havia, além do parlamentar, opções que pudessem cumprir o perfil idealizado pelo ex-prefeito nas fileiras do partido. O empresário Luiz Antônio Maurício, em princípio, trazia os requisitos básicos: jamais havia concorrido a qualquer cargo eletivo, participava ativamente do movimento peemedebista, e tinha poder econômico satisfatório. Mas, apesar do apelo, também esbarrou em pendências pessoais – entre elas, a reação contrária da família. A escala voltava à estaca zero.

Melhor colocado entre os opositores nas pesquisas pré-eleitorais, o policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes (PT) remava sozinho, sem apoios consistentes, pela candidatura a prefeito. Chegou a vencer uma concorrência interna no movimento L.I.M.P.E., liderado pelo PSDB, mas não teve os prometidos aportes políticos oficializados, e passou a considerar outras hipóteses. Ser candidato a vice-prefeito era uma delas. Petistas da executiva municipal passaram a discutir as possibilidades de uma composição majoritária em dois encontros com Mannrich. As conversas não evoluíram; porque o presidente municipal do PMDB temia que a aliança com o PT – que acumulava rejeições avassaladoras na esfera nacional – pudesse comprometer a campanha, e porque o candidato a prefeito vencido em 2012, que não participou das reuniões com o líder peemedebista, também não estava convicto de que esse seria o melhor caminho.

Neste momento, o nome do empresário Elson Junckes, que presidia o PSDB no município, ganhava força entre alguns membros da executiva peemedebista. Unia o ineditismo político à robustez financeira; mas, na contrapartida, trazia as rusgas acumuladas em oito anos de uma oposição despótica protagonizada pela vereadora Lialda Lemos (PSDB) ao PMDB na Câmara. As diferenças pessoais entre Mannrich e o líder tucano também eram empecilho. Enquanto houvesse escolha, um preferia não ter que conviver com o outro.

Não havia muito mais criatividade nos juízos do presidente municipal do PMDB, e Souza, o vereador, aguardava paciente e pacificamente. A proximidade das convenções partidárias já era uma realidade, e o candidato a vice-prefeito ideal não surgia. Em meio à angústia, o nome da ex-secretária de Educação do município, professora Márcia Machado Maurício – que comandou a pasta na segunda gestão de Mannrich, justo no período em que o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) municipal mostrou a sua pior marca –, chegou a ser considerado; mas não empolgou.

O último empenho, porém, foi com o jovem empresário Thiago Peixoto dos Anjos, que administra o Hotel do Valle em paralelo às investidas no mercado imobiliário da cidade e região. Mais uma vez a família, e, especialmente, o temor pelos custos da campanha, foram determinantes para a negativa ao convite. Na manhã seguinte, em 2 de agosto, três dias antes da convenção oficial do PMDB, Mannrich se reuniu com Edson Souza e oficializou, enfim, a chapa pura, como grande parte do diretório peemedebista desejava para a disputa das recentes eleições majoritárias.

Que o candidato a vice-prefeito tenha influenciado negativamente na campanha do PMDB, conforme receava o presidente municipal do partido, não se pode afirmar. Pode-se, sim, afiançar que esse equívoco, se existiu, não está na conta de Mannrich. Afinal, tentativas, de acordo com os fatos narrados neste penúltimo episódio da série “Os 15 Motivos”, não faltaram. Além de serem derrotados, juntos, nas eleições de 2016 por uma diferença epopeica de votos, Elmis & Edson perderam também, durante a campanha, o discurso de que os vereadores investigados na Iceberg estavam abraçados aos adversários.

Gratidão e união

Postado em 28 de outubro de 2016
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Prefeito eleito em Tijucas, o professor Elói Mariano Rocha (PSD) tem encontro marcado, hoje, com os seis vereadores eleitos  Elizabete Mianes da Silva (PSD), José Leal da Silva Júnior (PSD), Juarez Soares (PPS), Maria Edésia “Déda” da Silva Vargas (PT), Rudnei Amorim (DEM) e Vilson Natalino Silvino (PP) nas coligações proporcionais da campanha.

Mariano Rocha tem, na pauta, um agradecimento especial ao time, e o planejamento das atuações parlamentares na próxima Legislatura, que, evidentemente, deve seguir em consonância com as ações do governo a partir de 2017.

Tribunal lotado

Postado em 30 de setembro de 2016
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Baseada em denúncia ao Ministério Público formalizada pela vereadora Lialda Lemos (PSDB) hoje aliada do ex-prefeito e novamente candidato na concorrência majoritária Elmis Mannrich (PMDB) e também testemunha no caso, a juíza Monike Silva Póvoas Nogueira, titular da Segunda Vara Cível de Tijucas, determinou, ontem, abertura da ação civil pública que apura supostas irregularidades em licitações durante as gestões 2005-2008 e 2009-2012.

De acordo com os autos, os valores envolvidos auferem a casa dos R$ 400 mil.

Em contrapartida, advogados da coligação “Experiência e Trabalho” ajuizaram, na mesma data, pedidos de cassação de candidatura contra Elói Mariano Rocha (PSD), Adalto Gomes (PT), Elizabete Mianes da Silva (PSD) e José Leal da Silva Júnior (PSD) por supostas violações na Lei Eleitoral como abuso do poder de autoridade e condutas vedadas a agentes públicos em campanhas, utilização indevida de meios de comunicação e captação ilícita de sufrágios com abuso de poder econômico.

Visita ilustre

Postado em 16 de agosto de 2016
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Foto: Divulgação

Recepção destacada, hoje pela manhã, na casa do vereador José Leal da Silva Júnior (PSD), em Tijucas, para o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC).

Demais convidados para o encontro, conforme ordem na foto, foram a vereadora Elizabete Mianes da Silva (PSD), e os candidatos a prefeito e vice-prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) e Adalto Gomes (PT).

Entra e sai

Postado em 9 de agosto de 2016
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Os comitês extraoficiais de campanha vêm participando ativamente da paisagem de Tijucas desde as convenções. Um dos exemplos é o gabinete do vereador José Leal da Silva Júnior (PSD), na Câmara Municipal, que recebeu inúmeras personalidades políticas ontem.

Líderes partidários e pré-candidatos entravam e saíam freneticamente daquelas modestas – e públicas – dependências durante grande parte do dia. Lá, a propósito, trabalha a presidente municipal do DEM, Bianca Bibiani Machado, também assessora parlamentar.

Doce veneno

Postado em 4 de agosto de 2016
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Para coligar com o PSDB, tanto o PSD quanto o PMDB impuseram, como condição, que a vereadora Lialda Lemos (PSDB) não se candidatasse à reeleição. Aos colas-brancas, ela mandou avisar que abriria mão da candidatura desde que entre Eder Muraro (PSD), José Leal da Silva Júnior (PSD) e Elizabete Mianes da Silva (PSD) um não participasse do pleito. O caldo azedou; cheirou picuinha, e as conversas não foram adiante.

Momentos depois, os tucanos fecharam aliança ao PMDB. A cúpula periquita comemorou duplamente – pela adesão do PSDB às suas bases e, principalmente, porque a vereadora, enfim, concordou em não concorrer nestas eleições.

Dez por cento

Postado em 6 de junho de 2016
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O momento é deles. Pelo menos 10% do público da Feijoada do Jamaica, sábado (4), na Sociedade 13 de Maio, em Tijucas, eram políticos. Pré-candidatos a prefeito, vereadores, líderes partidários, secretários municipais e cabos eleitorais, estavam todos lá.

De mesa em mesa, Elmis Mannrich (PMDB) cumprimentou a todos. Sérgio “Coisa Querida” Cardoso (PSD) e Marcio Rosa (PSD) chegaram juntos e assim permaneceram – bastante prestigiados, diga-se de passagem – com as famílias e amigos, numa das pontas do salão. Antônio Zeferino Amorim, o Tonho Polícia (PSD), esteve discreto, mas não menos atuante, sempre acompanhado do vereador José Leal da Silva Júnior, o Lealzinho (PSD). Adalto Gomes (PT) também se fez presente, e trouxe consigo o prefeito de Porto Belo, Evaldo Guerreiro (PT).

Vilson José Porcíncula, o Tem (PSD), Eder Muraro (PSD) e Fernando Fagundes (PMDB) foram outros representantes do parlamento tijuquense na festa.

Quem viu, viu. Quem não viu, que aguarde pela próxima, amanhã, semana que vem e até outubro. Eles serão frequentes. Não há dúvida!

Sigla em disputa

Postado em 30 de março de 2016
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Jones Bosio, ex-secretário regional de Brusque e do Vale do Rio Tijucas , atualmente coordenador do DEM na Grande Florianópolis e adjacências, está pondo em prática o plano de impedir que o partido acompanhe o PSD onde conseguir. Tijucas é um desses casos.

Bosio está em contato frequente com lideranças da Capital do Vale, e deve promover, nos próximos momentos, a diluição da comissão provisória do DEM no município fundamentalmente formada por assessoras dos vereadores Eder Muraro e José Leal da Silva Júnior, que recentemente migraram para as fileiras peessedistas. Envolvidos no movimento L.I.M.P.E., integrado por membros do PP, do PSDB, do PT e de outras agremiações menores, esperam ansiosamente pelo sucesso desse empreendimento para, conseguintemente, incluir mais uma legenda na sua base de sustentação.

Câmara enxuta

Postado em 29 de março de 2016
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Começou a tramitar nas coxias do Poder Legislativo de Tijucas um projeto de emenda à Lei Orgânica Municipal, de autoria do vereador Luiz Rogério da Silva (PSD), que visa a redução do número de parlamentares na Capital do Vale a partir da próxima legislatura.A proposta, inicialmente, já é acompanhada pelos vereadores Antídio Pedro Reis (PMDB), Elizabete Mianes da Silva (PSD), José Leal da Silva Júnior (PSD), Sérgio Murilo Cordeiro (PSD) e Vilson José Porcíncula (PSD).

Se aprovada a matéria, a Câmara seria composta, de 2017 a 2020, por 11 membros. O que se traduz uma economia de R$ 160 mil por ano nos cofres municipais; ou R$ 640 mil em toda a próxima legislatura, sem contar os encargos previdenciários com assessores e funcionários dos gabinetes.