quinta-feira, 18 de dezembro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Dança das cadeiras

Postado em 24 de novembro de 2025
Foto: Divulgação

A dança das cadeiras começou em Itapema. A Secretaria de Segurança Pública ganhou novo comando nesta segunda (24), e o movimento puxou outras peças no tabuleiro político, incluindo o Legislativo.

O vereador Wanderley Dias (PP), deixou o plenário para assumir oficialmente a chefia da Segurança Pública do município. Policial militar aposentado, com carreira iniciada em 1987, ele cumpre o terceiro mandato consecutivo e sempre manteve vínculos com a área da segurança – o que torna sua nomeação vista como “natural” entre aliados.

A pasta, no entanto, tem histórico de instabilidade. No governo anterior, passou pelas mãos do Major Rodrigues, que depois migrou para Balneário Camboriú. Já nesta gestão, foi comandada interinamente pelo Sargento Albares e, mais recentemente, por Juarez Ferreira, que deixa o cargo mas segue na equipe de confiança do prefeito Alexandre “Xepa” Ribeiro (PL), à espera de nova função.

Com a saída de Ley, quem assume cadeira na Câmara de Vereadores é o primeiro suplente do PP, Sidnei Sassaki de 49 anos. Comunicador, ele obteve 671 votos nas urnas e deve tomar posse ainda nesta semana.

Convocações

Postado em 29 de julho de 2025
Foto: Divulgação

Dois secretários da gestão de Carlos Alexandre “Xepa” de Souza Ribeiro (PL), de Itapema, foram convocados por comissões da Câmara Municipal para responder sobre temas sensíveis da administração.

Em 5 de agosto, a Comissão de Segurança Pública espera o gestor da pasta correspondente, Juarez Ferreira, mais o comandante da Guarda Municipal, Luiz Alberto da Rosa, para esclarecer os motivos da ausência de patrulhamento noturno e a polêmica envolvendo agressões a jovens na cidade.

E no dia seguinte, 6, a Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social quer ouvir o secretário de Educação, Valdir Nesi Filho, em pauta extensa que vai da falta de vagas no ensino regular aos atrasos na entrega de uniformes, merenda escolar, infraestrutura das unidades e insatisfação dos servidores da rede.

De acordo com a Lei Orgânica, as convocações têm força legal. E ausências injustificadas podem, inclusive, configurar crime contra a administração pública.