quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Letras afiadas

Postado em 1 de março de 2018
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As contendas entre o jornalista Leopoldo Barentin e o secretário de Saúde do município de Tijucas, Vilson José Porcíncula (PSD), o Tem, vão muito além da nota “Essa foi de trincar os grãos“, publicada hoje, que praticamente responsabiliza o gestor municipal pelo fechamento da obstetrícia do Hospital São José.

O litígio passa pelas reuniões de governo, onde, segundo fontes próximas de ambos, o secretário repete sistematicamente que “não precisa da imprensa” e que o Jornal Razão é um “jornal de m…”. Porcíncula, aliás, raramente concede entrevistas aos veículos locais – especialmente quando assuntos polêmicos que envolvem a Saúde municipal vêm à tona –, e mantém, como mantra, relativa distância da mídia.

Um trecho da comentada nota, em que Barentin destaca que o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) “não pode protelar mais um dia a substituição do secretário”, inclusive, seria o grafismo de um recado antes direcionado. De acordo com um passarinho incolor, o jornalista teria encostado o chefe do Executivo tijuquense na parede, tempos atrás, com o aviso “ou ele, ou nós”. Pois, então?!

Cuidado!

Postado em 2 de fevereiro de 2017
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Foto: Leitor anônimo

Um mês como chefe do Executivo municipal e os primeiros dias chuvosos da nova gestão em Tijucas já são suficientes para que o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) perceba que a paciência dos moradores com o estado das ruas da cidade está no limite.

Embora o governo atual, por enquanto, esteja livre de culpa, alguns representantes da comunidade fazem questão de mandar o recado, em aviso personalizado com o famoso slogan de campanha, que não vão tolerar essa situação por muito mais tempo. A placa, registrada na foto, está na Rua Geraldo Rebelo, a popular Rua das Carreiras.

Correio quente

Postado em 1 de fevereiro de 2017
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Em audiência com o secretário estadual de Planejamento, Murilo Flores, sexta-feira (27), em Florianópolis, o prefeito de Tijucas, Elói Mariano Rocha (PSD), mandou um recado ao governador e correligionário Raimundo Colombo (PSD) sobre a possível instalação de uma penitenciária industrial na Capital do Vale.

“Sou totalmente contra, e continuarei lutando para que esta obra não seja concretizada. Precisamos que o governador tenha conhecimento e entenda o nosso posicionamento”, esbravejou o prefeito, depois de pedir que o secretário levasse a mensagem ipsis litteris ao chefe do Executivo estadual.

Sete: O aviso das urnas

Postado em 18 de outubro de 2016
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Após curta e tumultuada campanha, resquício de uma pré-convenção desgastante que deixou profundas cicatrizes no PMDB de Tijucas, o engenheiro Valério Tomazi (PMDB) elegeu-se prefeito em 2012. Além da valiosa continuidade, os periquitos ainda receberam outro presente das urnas: a advertência subliminar de que a ideia da “mudança” já permeava os sentidos dos tijuquenses. A magra diferença de votos entre vitoriosos e vencidos era um recado que pedia uma análise detalhada.

Talvez o próprio candidato situacionista tenha percebido que essa transformação seria necessária e salutar. Tanto que tempos antes da votação e, principalmente depois dela, lançou o compromisso público de optar por “perfis técnicos” na condução das pastas da administração municipal. A população comprou a proposta; e aplaudiu. Na prática, porém, a história foi outra. Em 28 de dezembro de 2012, ainda na transição de governo, Tomazi convocou uma coletiva de imprensa para apresentar o novo (?) colegiado. Apenas seis nomes anunciados para as 16 repartições da estrutura municipal não participavam efetivamente do primeiro e segundo escalões da gestão que terminava naquele ano. Antônio Cantalício Serpa, Cláudio Thiago Izidoro, José Teotônio “Zé Pequeno” da Silva FilhoOscar Luiz Lopes, Sivonei Simas e Wilson Bernardo de Souza foram as novidades.

Faça-se um adendo na nomeação de Zé Pequeno como secretário de Obras, Transportes e Serviços Públicos. Ele apenas assumiu oficialmente, em 1º de janeiro de 2013, mas não permaneceu no cargo por problemas de saúde. Gestora da pasta na administração anterior, Eliane Tomaz voltou a ocupar o posto. Portanto, 11 nomes do colegiado de Elmis Mannrich (PMDB) se realocavam no então novo governo.

Tomazi, que pregou “mudança” e deu esperanças àqueles que ansiavam por outros rostos e procedimentos na condução das demandas do município, deixou claras impressões de que sua autonomia era limitada. Cumulativamente, o próprio PMDB começava a zerar o saldo com o eleitorado tijuquense e trocava o recado das eleições por mais quatro anos de endosso ao seu quadro íntimo.

Em 2 de outubro deste ano, as urnas disseram novamente que gostariam de ver caras novas, condutas e horizontes diferentes no trato do patrimônio público. E foi épico. Os rumos alternativos poderiam começar em casa; se a mensagem do processo eleitoral de 2012 não fosse ufanamente desconsiderada, por imperícia ou impotência. A oposição parece ter assimilado melhor o aviso, e lançou o slogan “mudar faz bem” durante a campanha. Era tudo o que os tijuquenses queriam. Havia quatro anos.

Consequências

Postado em 15 de abril de 2016
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Como quem não quer nada, o prefeito Valério Tomazi fala sistematicamente a servidores comissionados com direito a voto na convenção do PMDB de Tijucas – marcada para o próximo dia 26 – sobre a necessidade urgente de cortar gastos, especialmente com a folha salarial do município. O recado está dado. E para bom entendedor, meia palavra basta.

Caso o ex-prefeito Elmis Mannrich saia-se vitorioso do embate interno, tesouradas homéricas na estrutura municipal surgiriam como consequência primária.

Vice

Postado em 13 de abril de 2016
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Que ninguém se surpreenda caso o presidente do PT de Tijucas, Adalto Gomes, que concorreu à prefeitura em 2012, deixe de ser uma opção para as oposições na concorrência majoritária deste ano e comece a aparecer ao lado de Elmis Mannrich (PMDB) nas eventuais visitas de campanha.

De fato, eles ainda não conversaram sobre essa possível composição, mas alguns recados já foram levados e trazidos.