Última tentativa

Presidente do MDB em Tijucas, o ex-prefeito Elmis Mannrich garante que não concorrerá novamente à prefeitura, nos pleitos futuros. Somadas as tentativas exitosas e frustradas, o emedebista concorreu ao Executivo municipal quatro vezes.
Na última, em 2024, recebeu 7.255 votos e ficou com a terceira colocação entre três candidatos. Em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, na última quinta-feira (17), Mannrich afirmou que seguirá trabalhando pelo fortalecimento da legenda no município, mas fora das urnas.
“O sonho de um dia o MDB voltar não acabou e nunca vai acabar. Mas, hoje, não. Não vou ser candidato. O partido vai ter candidato e nós vamos voltar. Temos lideranças novas, vamos buscar em outros partidos também, compor… Estarei junto, mas minha vontade hoje é não participar como candidato. Se não tiver ninguém, disputo. Mas sou franco. Não quero”, declarou o ex-prefeito.
A legenda, na Capital do Vale, deve passar por significativas mudanças no diretório municipal, composto por 45 membros. A presidência, entretanto, deve permanecer com Mannrich, mas nomes como os do ex-prefeito Valério Tomazi e do presidente do Legislativo municipal, Cláudio Eduardo de Souza, também aparecem no radar.
“Fizemos três reuniões da executiva esse ano. Coloquei nelas que não queria ser presidente novamente, mas a situação caminha para mudanças grandes no diretório. Temos que fazer a convenção entre 17 e 18 de maio, mas é possível que eu fique por mais um mandato. Mas também tem a possibilidade de ser o Valério, que tem vontade de ser presidente. E eu apoiaria. Tem o Cláudio também, mas devo continuar”, ponderou.
DECEPCIONADO
O ex-prefeito comentou, ainda, as recentes movimentações do vereador Flávio Henrique Souza (MDB) no parlamento tijuquense. Eleito na ala oposicionista, Souza se aproximou do prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) e adotou posturas situacionistas. Segundo Mannrich, o partido estaria “decepcionado”.
“A partir da eleição, quando ele assumiu a cadeira no Legislativo, ele passa a ser responsável por seus atos. Mas, as votações que ele teve na Câmara e os pronunciamentos vêm em desacordo com a nossa posição. Claro que eu, pessoalmente, estou decepcionado, e o partido também”, afirmou.
Me desculpe Raissa, mais você não é Tijucana, não sabe a história politica de Tijucas dos ultimos 20 anos ou sabe? Qual mudança você fala o Thiago ? Mais o mesmo vinha acompanhando da pesada familia Fagundes que mama na Prefeitura a 30 anos, o Maicon com ódio por ter seu pai inelegível por 8 anos acompanhado de um imbecil , dos 3 ainda sou mais o Elmis acompanhado da Marcia, pelo menos tinha esperiencia, e ainda quem ganhou a política não foi nenhum dos 3, e sim os votos nulos e em branco!!
Política é momento meu caro Carlos Alberto. O momento dele já passou. O ciclo dele se encerrou. O partido dele está em fase de extinção Estadual e municipal. (Federal nunca existiu). O eleitor de Tijucas queria mudança e não era com ele. Como político experiente deveria perceber e salvar os dedos, já que os anéis tinha perdido. Sua campanha foi impulsionada pela própria situação…loucura né? Só atrapalhou. Se Thiago e Fernando não prestavam para comandar a cidade? Até pode ser, só o tempo iria comprovar essa sua afirmação, mas entre o presente horrível e o passado ultrapassado, a população queria apostar na verdadeira mudança. Acredito que perdeu Tijucas que hoje experimenta mais do mesmo.
Que me desculpe os internautas Jose Neto e Observatório, agora entregar a cabeça de chapa para o Thiago ou o Fernando seria mais vergonhoso para o Elmis do que perder a Política, os dois são cria do Elmis o Fernando e familia comeram a vida toda nas costas do MDB e o mesmo nunca trabalhou, o Thiago só trabalhou uma época no Samae que o Prefeito era o Elmis!
Primeiro mandato muito bom, renasceu Tijucas que ficou 30 anos morta. No segundo mandato se aliou a antigos detratores chupins da prefeitura e teve governo meia boca como todos os demais. Elegeu Valério que não conseguiu fazer a gestão das obras de saneamento e aí em vez de apoiar o então amigo, se perdeu na ganância e soberba e se queimou. Aí aprendeu que a política ama a traição mas odeia o traidor. E para sepultar a carreira, em vez de se unir a oposição, seja como vice, se lançou a prefeito sabendo que não teria chance, apenas por motivos apenas pessoais que ele bem sabe.
Infelizmente é o que se percebe na Câmara de Vereadores. Alias, oposição de ambos os partidos, não vejo como deveria ser.
Nos últimos 25 anos foi o melhor prefeito que a cidade já teve. Não vamos falar de reformas e ampliações que é o mínimo que um gestor possa fazer, mas de obras de verdade. Fez pavimentações e asfalto, sim, muitos, mas também construiu escolas, adquiriu o CENEC, atual escola Manoel dos Anjos, para o município, fez um enorme posto de saúde na praça e do posto de saúde antigo fez uma creche, um posto de saúde em areias. Adquiriu o casarão Gallotti para o município, local de encontros e eventos importantes. Adquiriu o Tiradentes que estava sendo leiloado na justiça do trabalho. Construiu um campo de futebol que era o desejo da comunidade do bairro Xv de novembro. Nem vamos falar do carnaval de rua, réveillon popular que trouxeram turistas e divisas ao município. Foram tantas obras que aqui é difícil descrevê-las, mas obras mesmo e não asfalto de isopor. Se perdeu em 2016 quando impediu Valério Tomazi de ir a reeleição. Se uniu aos seus piores acusadores, opositores, seus piores algozes começaram a compartilhar seu palanque. Perdeu credibilidade. Não soube esperar o momento certo. Se perdeu por apego ao poder. Em 2024 não deu chance a oposição e foi o único culpado pela eleição de Maikon Sgrott. Na política como na vida, tudo tem seu tempo certo.