Recuo estratégico

Se o vereador Renato Laurindo Júnior (PL) ainda não integra o primeiro escalão do governo de Tijucas, muito se deve a uma interferência da cúpula estadual do partido. Deixa de ser segredo que o prefeito Maickon Campos Sgrott (PP) quer, e que o parlamentar gostaria. Mas a liderança liberalista em Santa Catarina, apesar das afinidades com a gestão tijuquense, entende que “ainda é cedo”.
Laurindo Júnior foi levado ao entrecho oposicionista de Sgrott por uma questão meramente partidária, mas nunca deixou de ter, intimamente, diálogo aberto com o grupo governista. O alinhamento com o deputado estadual Jessé Lopes (PL), representante genuíno da extrema direita no Estado e a quem assessorou na Assembleia Legislativa, estaria entre as principais barreiras. O tijuquense teria consultado o gabinete do ex-chefe e sido orientado a esperar um momento mais adequado.
Nos planos da administração municipal, o vereador comandaria a Casa Civil – ainda a ser implantada na estrutura – e teria a incumbência de mediar os pleitos da gestão tijuquense no governo estadual e estabelecer contatos com políticos que pudessem contribuir com a prefeitura.
Para o domo do PL catarinense, pesam o pouco tempo de Laurindo Júnior como representante legitimado da legenda, que continua na trincheira oposicionista na Capital do Vale, e como o eleitorado local interpretaria o movimento. As negociações, que passam pela seara estratégica, no entanto, continuam.
Eleger pobretão é assim. E aproveita o Zé Maromba, que é só 4 anos. Depois da tchau.
Só não integra o primeiro escalão ainda porque não fechou no preço. Os valores ainda estão sendo discutidos.
Eleger mortos da fome dá nisso. Farinha pouca, meu pirão primeiro!
Todo homen tem um preço este não vai ser diferente.