Gasolina em falta
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As trocas de farpas entre os vereadores de Tijucas, Cláudio Eduardo de Souza (MDB), o Cláudio do Jornal, e Paulo César Pereira (PSD), o Frango, não passaram despercebidas na sessão ordinária da última quinta-feira (13).
O parlamentar de inclinação governista alfinetou o presidente do Legislativo municipal ao reclamar publicamente da falta de combustíveis para o veículo da Câmara de Vereadores, e o responsabilizou – mesmo sem nomeá-lo – pelo problema.
“Alguns vereadores falam coisas sem saber. Acontece muito, nos primeiros dias, queimar um ar condicionado. É normal. Nós não temos gasolina pra ir à Florianópolis. Ou temos e eu estou mentindo? Não temos. Falta licitação, tem todo um trâmite. Pra falar com um deputado não tem gasolina, passagem aérea não tem… Agora precisamos correr atrás de emenda e aí? Vamos de pé à Brasília? Não dá né…”, disse.
RESPOSTA
Em contraponto ao colega de parlamento, Souza, habilidosamente, transferiu a responsabilidade para o ex-presidente do Legislativo tijuquense e hoje vice-prefeito, Rudnei de Amorim (PSD), correligionário de Pereira.
“Realmente estamos sem gasolina e realmente é ruim. Assim como foi ruim quando chegamos aqui no dia 1º de janeiro ver que o ex-presidente da casa, hoje vice-prefeito, do partido do senhor, não deixou a licitação da gasolina em andamento e apenas meio-tanque no carro. Essa crítica que o senhor fez a ele é muito pertinente, concordo”, ironizou.
Para resolver todos esses problemas (piada kkkkkkkk), eles vão criar mais uma tetinha de Assessor de Comunicação lá na Câmara. E tem uma turma de vereadores que tá querendo criar verba de gabinete de R$3.000,00 e mais um auxílio alimentação de R$1.500,00. Mas eles merecem, né? Tem que ir a Florianópolis e a Brasília. Trabalham tanto. Que exaustivo! Coitados!
Assim não gastam. Deixa sem. Inúteis.
Não só gasolina que falta não. Falta estudo, conhecimento e competência para alguns. Outros se elegem pelo A e se vendem para o B como se fosse um saco de pipoca. Falta caráter, dignidade e palavra para esses. A mudança só ocorre quando o eleitor começar a perceber essas atitudes.