Narizes torcidos

O que caciques do PP batistense mais receavam não tardou. Eles têm sentido, ainda sem maiores protestos, as agruras da coadjuvação em um governo que esperavam, entusiasmados, que seria fifty-fifty.
As críticas progressistas, a propósito, são veladas e não passam da boca pequena. Entre si, os partidários mais assíduos reclamam da manutenção de parte da equipe que frequentou o quadro comissionado da gestão de Pedro Alfredo Ramos (MDB), tão combatida por eles, e da falta das “grandes mudanças” acordadas com o prefeito aliado Juliano Peixer (UNIÃO) no ínterim da campanha. Alguns, inclusive, consideram absurda a inexistência, na atual administração, de um chefe de gabinete – que poderia descentralizar a atuação do mandatário batistense e, quem sabe, melhorar o trânsito pepista no paço.
Para os correligionários, o silêncio do líder-mor do PP em São João Batista, ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos, tem sido ensurdecedor. O empresário, figura crucial na eleição de Peixer, vem preferindo a abstenção e se atendo exclusivamente aos negócios.