Oportunidade histórica

Se a mudança de status no saneamento básico de Santa Catarina for alcançada durante sua gestão, o nome do portobelense Emerson Stein (MDB) deve ficar marcado na Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde. E um passo importante para esse fim foi dado ontem.
O governo, por intermédio da pasta, passou a articular a parceria com o BRDE (Banco Regional do Desenvolvimento) para viabilizar a contratação de um diagnóstico e a elaboração do Plano Estadual de Saneamento Básico. O projeto abrangeria o abastecimento de água potável para a população, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos e a drenagem pluvial urbana. Se a proposta sair do papel, Santa Catarina daria um salto sem precedentes em termos de qualidade e prestação do serviço.
O objetivo, inicialmente, é ter um plano que aborde todas as necessidades do Estado, e, por consequência, promova a universalização do saneamento básico e garanta o acesso a programas federais como o Novo PAC.
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REALIDADE ATUAL
De acordo com o SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), em 2020, 90,4% dos catarinenses tinham acesso à rede de água, 26,1% ao sistema de esgoto e 31,3% do volume de resíduos era tratado. Números, a considerar o potencial do Estado, ainda muito aquém do razoável.
O governador Jorginho Mello (PL), aliás, já admitiu que essa tem sido uma das prioridades do governo estadual.