Diz o jornalista Raul Sartori, que escreve para dezenas de jornais catarinenses, que o governo estadual vem sinalizando positivamente para que se instale, em Santa Catarina, um presídio federal com capacidade para 150 presos.

Se o governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) queria um motivo para cair em estupor com a população, encontrou. Só falta oferecer Tijucas, São José ou Imaruí – que não podem sequer ouvir falar no assunto e vêm criando todo tipo de empecilhos para evitar o problema – como sedes.

Um cidadão de Imaruí questionou, sob referendo ao Ministério Público, o uso da imagem da beata Albertina Berkenbrock na logomarca turística do município. A ação popular considerou que a adoção da religiosa como símbolo ofendia o caráter laico do Estado.

Se a moda pega… que se cuide Nova Trento, que há décadas faz de Santa Paulina, com orgulho e dignidade, sem jamais alguém questionar – graças aos deuses do bom senso –, o ícone de qualquer campanha popular, turística ou religiosa.

Se reputada – como há de ser, preservada a competência e responsabilidade do autor – nota do jornalista Raul Sartori, que publica em dezenas de jornais catarinenses, caem por terra, a propósito, as informações, nunca comprovadas, de que o município de Biguaçu estaria interessado em abrigar a penitenciária industrial projetada para Tijucas.

De acordo com a notícia, além da Capital do Vale e de Biguaçu, Imaruí, São José e Palhoça também não querem esse ônus, nem sob qualquer contrapartida.

Presídios, não

10, julho, 2017

Com Tijucas, aumentou a lista de cidades de SC que não querem presídios. Imaruí, São José, Palhoça, e Biguaçu são os outros, com um detalhe em especial: todos administrados por prefeitos do PSD, partido do governador Raimundo Colombo. Em todos há um convencimento da população de que ter uma penitenciária perto de sua casa não é nada bom.