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O perfil fake nas redes sociais que era usado para propagar acusações fantasiosas sobre determinados candidatos de Tijucas, removido por determinação da juíza Carolina Cantarutti Denardin, tem, agora, um rosto e um CPF.
A mando da Justiça, a empresa Facebook Serviços Online do Brasil forneceu os dados cadastrais do usuário que mantinha a página. E, para surpresa de ninguém, descobriu-se que o autor tem sido recorrente na prática.
Religioso, autoproclamado servo de Deus e pilar da ética, o jovem, funcionário público em seguidas gestões e defensor voraz de políticos empregadores, já usou o mesmo artifício desonesto e repulsivo – sempre por conta própria, sem conhecimento dos seus ídolos mantenedores – em favor de inúmeros personagens do jogo eleitoral tijuquense. O critério das defesas, aliás, nunca mudou: ter o poder ou, no mínimo, o favoritismo nas eleições.
A conta, enfim, chegou. E a Justiça tende a ser implacável.