Pleito inflado*
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Se as efusivas postulações se confirmarem, Canelinha corre o risco de ter mais candidatos a prefeito do que eleitores no pleito que se avizinha. A última, de agora, é a do fotógrafo Valter Pacheco, que assinou filiação ao Podemos justamente para concorrer ao cargo máximo do município em outubro.
Dissidente do PSL — que deve lançar o advogado Diogo Francisco Alves Maciel e o vereador Antonio Carlos Machado Junior em chapa pura na disputa majoritária —, Pacheco vinha, há tempos, manifestando intenção de concorrer à prefeitura. O discurso, a propósito, não foge à regra: “atender aos anseios do povo”. Ele garante que tem o apoio do empresariado da Cidade das Cerâmicas, que não pretende formar alianças, e que vai para o pleito como “opção independente, com respeito à liberdade de escolha do eleitor”.
Esses prováveis candidatos a prefeito em Canelinha têm uma grande auto-estima – o que é louvável. Conhecendo a realidade municipal, Diogo Maciel e o fotógrafo não têm força para conquistar 500 votos. Juntos. Imagine em chapas separadas.
Moacir nem precisará fazer campanha para garantir a reeleição. Esta ganha.
A política em Tijucas está tão fria, tão resolvida e decidida que chama mais atenção e rende mais notícias as pendengas partidárias dos municípios vizinhos do aqui na cidade do abacate. Parece até que teremos candidato único.