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Foto: CMB/Divulgação
A bancada feminina da Câmara Municipal de Bombinhas, composta por quatro representantes, dividiu-se. De um lado, as governistas e jovens, e de outro a opositora anciã. Sem rótulo, apenas Telma Cristina Alves Mafra (PODE). E os contrastes apareceram, antes nos bastidores e depois na tribuna.
A revelação da vereadora Lourdes Matias (NOVO) – que, apesar da reestreia no Legislativo, tem longa folha de prestações eletivas no município, inclusive como vice-prefeita –, na sessão de segunda-feira (17), foi, no mínimo, desoladora. Nos microfones da Casa, ela contou que foi tratada por “velha gagá” e “velha vencida” pelas colegas Juliane Nivalda de Jesus (PODE) e Larissa Selene Cirino Gobatto (UNIÃO) durante uma discussão nas coxias da Câmara.
O estopim do conflito teria sido a denúncia da novista sobre uma atividade comercial irregular na Praia Central ligada a um servidor comissionado da prefeitura e, especialmente, o suposto envolvimento de vereadores no caso. A contenda, que iniciou no plenário e seguiu para o interior do parlamento, ficaria marcada por um pleito geral de retratação, rejeitado por Lurdinha, e o manifesto indignado de etarismo de Juliane e Larissa, segunda e primeira secretárias da mesa diretora da Câmara respectivamente.
“Foi quando perceberam que eu não recuaria. E não vou recuar um milímetro. O curioso é que essas duas vereadoras são justamente as que vendem a pauta da defesa das mulheres. Mas quando uma mulher diverge delas, como no meu caso, passa a ser inimiga, sendo pressionada, coagida e até xingada”, externou a parlamentar de 62 anos na semana seguinte ao ocorrido.
