Coração de mãe
Se a hospedaria da Câmara Municipal de Tijucas – a mais acolhedora do Vale, com 32 funcionários; que, em breve, serão 34 – encoleriza a opinião pública e provoca a sanha de vereadores situacionistas, no Executivo, pelo menos nas aparências, esse nefando modus operandi se repete. Além dos atuais 137 cargos em comissão – sem contar os encobertos nas empreiteiras terceirizadas –, a prefeitura pretende, agora, com Projeto de Lei encaminhado ao Legislativo, incluir outro assessor jurídico na estrutura da administração municipal, com vencimentos de R$ 4.732,10 mensais.
Necessidades à parte, prega-se nos porões do poder – sem que o colunista afirme e nem confirme – que o novo cargo, a propósito, objetivaria acomodar um ex-assessor jurídico da Casa do Povo, exonerado a partir do litígio entre o PMDB, que dirige a Câmara, e o vereador-padrinho, que abandonou a oposição para acompanhar o governo. Pois, então?!