Madeira e pau
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Se o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), de Canelinha, imaginou que pudesse ter pedras no sapato por não contar com maioria na Câmara, certamente não considerou que um dos vereadores, em particular, fosse ser tão dedicado na fiscalização do governo — capaz, até, de se debruçar nos mínimos detalhes para que tudo o que se diz, assina ou contrata seja exatamente cumprido. Pois é o que tem feito o presidente do Legislativo canelinhense, Robinson Carvalho Lima (PP), que, recentemente, mais uma vez, achou motivo para cobrar a administração municipal.
Na obra de ampliação da Creche Dona Osvaldina Souza Orlandi, no bairro Índia, o madeiramento do telhado, segundo o contrato com a empresa vencedora da licitação, deveria ser de “angelim, maçaranduba e cambará, todas de primeira qualidade”, mas, conforme Carvalho Lima apurou e registrou em fotos, os empreiteiros estavam usando madeira de caixaria (pinus). A denúncia chegou à Secretaria Municipal de Educação e ao setor de Planejamento da prefeitura, que, de forma oficial, exigiram a reparação na obra.
Mas esse país mesmo, tá parecendo, a “lei de Gerson”. É aquele que mais quer levar vantagem. Essa empreiteira, se eu fosse o prefeito rescindia o contrato, na hora. Fiquem de olho, que deve ter outros materiais, de péssima qualidade. “É o fim do mundo”.
Parabéns ao vereador, todos deveriam ser assim, principalmente os vereadores da situação, pois os mesmos deveriam fiscalizar mais, assim a oposição não teria argumentos para falar mal da administração. Neste caso é nítido a falta de profissionalismo da empreiteira, tentando se dar bem em cima de obra pública, mas ao mesmo tempo mostra o comodismo do órgão da prefeitura responsável por fiscalizar as obras. Todos tem culpa no cartório, menos o vereador que fiscalizou, pois daqui 2 anos o telhado poderia cair em cima da cabeça de alguma criança!!
Aqui em Tijucas deveria ter Vereadores deste tipo para fiscalizar, principalmente em uma determinada Empreiteira!