Reajuste e inchaço
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O governo de Canelinha acusa dificuldades em consentir o reajuste salarial dos servidores públicos. O tema entrou na pauta do encontro entre Executivo e Legislativo — inicialmente, para aproximar os poderes —, dias atrás, e voltou à tona nas tribunas da Câmara Municipal, ontem. Se, de fato, não deferir a recomposição aos funcionários, a Cidade das Cerâmicas seria a única no Vale do Rio Tijucas a adotar essa medida. Nos demais municípios, as correções podem chegar a 4,5%.
Para o presidente do Legislativo, vereador Robinson Carvalho Lima (PP), a explicação está no inchamento da máquina pública. Ele usou os microfones da Casa do Povo para dizer que “a atual gestão emprega 538 funcionários” e que solicitaria um levantamento para confirmar que se trata de um recorde de contratações na história político-administrativa de Canelinha.
Mas se não me falha a memória, o presidente, congelou os reajustes de todos os servidores públicos através de um decreto por 1 ano, seja; federal, estadual e municipal. E alias, não sei a razão que o presidente congelou, se a folha não é paga pelo governo da união. Coisa do incompetente Ministro da Economia Paulo Guedes, que tem ódio do servidor publico.
Essa gestão de Canelinha parece ser bem complicada.
Quase 5% da população é constituída por funcionários públicos municipais. Em vez de diminuir a máquina, como prometido em campanha, aparentemente, o número de pessoas na esfera municipal aumentou.
Outra coisa: os dados do Covid-19 não são mandados com detalhes para o Estado. Não sabemos se intencional ou não, mas, o município há quase 20 dias que acusa 18 óbitos por covid. No estado, há o relato de apenas 13. Qual seria o eventual interesse nessa omissão? Devemos nos manter atentos…