sexta-feira, 18 de julho de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Caso encerrado

Postado em 14 de julho de 2025
Foto: CMSJB/Divulgação

O vereador Teodoro Marcelo Adão (MDB) se livrou do processo de cassação do mandato que tramitava no Legislativo de São João Batista. Ele era réu em ação regimentar movida por denúncia da batistense Camila Tridapalli Gambeta, que acusou o parlamentar de ter divulgado, sem autorização, uma mensagem de áudio em que ela relatava um suposto caso de segregação racial em uma escola do município.

Oito votos absolveram Adão. Apenas o presidente da Casa, Gustavo Grimm (PL), votou pelo prosseguimento do processo; e o correligionário do indiciado, Almir “Déi” Peixer (MDB), optou por se abster.

O parecer da Comissão de Ética do parlamento municipal recomendava o arquivamento, e foi seguido pela absoluta maioria.

Na berlinda

Postado em 30 de maio de 2025
Foto: CMSJB/Divulgação

O pedido de cassação do vereador Teodoro Marcelo Adão (MDB), de São João Batista, segue seu trâmite formal na Câmara Municipal. Após ser notificado da ação, o parlamentar tem prazo de três sessões para apresentar sua defesa.

Nos bastidores, no entanto, o pleito seria “natimorto”, sem o apoio necessário para avançar e resultar na perda do mandato.

Consultas a figuras próximas ao Legislativo indicam que a maioria dos vereadores já se posicionou contrária ao processo. Partido da base governista, o PP, por exemplo, não estaria interessado na controvérsia.

PONTO DE PARTIDA

A denúncia que originou o pedido de cassação foi protocolada na Câmara Municipal por Camila Tridapalli Gambeta, moradora de São João Batista.

Na argumentação, ela descreve que não autorizou o vereador a divulgar uma mensagem de áudio em que relatava um suposto caso de segregação racial no Núcleo Infantil Cebolinha.

DISFARÇADAMENTE

Fontes com acesso privilegiado ao paço municipal confidenciaram ao Blog que o processo teria um objetivo político secundário: encurralar o oposicionista e protelar ao máximo a tramitação, e, a partir daí, iniciar uma espécie de chantagem processual. Pois então…

Nova página

Postado em 14 de abril de 2025
Foto: Câmara de SJB

O recente debate em torno de um suposto caso de segregação racial em uma unidade escolar de São João Batista, em fevereiro passado, ganhou novos capítulos na semana passada e pode trazer dores de cabeça ao autor da denúncia, o vereador Teodoro Marcelo Adão (MDB).

Isso porque a batistense Camila Tridapalli Gambeta, autora de uma mensagem de voz apresentada por Adão na tribuna da Câmara de Vereadores, entrou com um pedido de cassação de mandato contra o emedebista por “práticas de atos incompatíveis com o decoro parlamentar”.

A ação foi protocolada junto ao Legislativo, na última quinta-feira (10). A autora do pedido alega que não autorizou o parlamentar a usar a gravação na sessão ordinária de 24 de janeiro de 2025. Na mensagem, ela afirma que testemunhou a divisão racial.

Entretanto, em outro áudio apresentado na mesma reunião, publicizado pelo presidente do Legislativo batistense, Gustavo Grimm (PL), a moradora relata que enviou a mensagem para Adão precocemente, informou o equívoco ao vereador e pediu para que a gravação não fosse compartilhada. Na feita, a propósito, a denunciante chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o emedebista. Pois então…

O recente debate em torno de um suposto caso de segregação racial em uma unidade escolar de São João Batista, em fevereiro passado, ganhou novos capítulos na semana passada e pode trazer dores de cabeça ao autor da denúncia, o vereador Teodoro Marcelo Adão (MDB).

Isso porque a batistense Camila Tridapalli Gambeta, autora de uma mensagem de voz apresentada por Adão na tribuna da Câmara de Vereadores, entrou com um pedido de cassação de mandato contra o emedebista por “práticas de atos incompatíveis com o decoro parlamentar”.

A ação foi protocolada junto ao Legislativo, na última quinta-feira (10). A autora do pedido alega que não autorizou o parlamentar a usar a gravação na sessão ordinária de 24 de janeiro de 2025. Na mensagem, ela afirma que testemunhou a divisão racial.

Entretanto, em outro áudio apresentado na mesma reunião, publicizado pelo presidente do Legislativo batistense, Gustavo Grimm (PL), a moradora relata que enviou a mensagem para Adão precocemente, informou o equívoco ao vereador e pediu para que a gravação não fosse compartilhada. Na feita, a propósito, a denunciante chegou a registrar um boletim de ocorrência contra o emedebista. Pois então…

CONTRAPONTO

Em entrevista ao programa Na Boca do Povo, da Rádio Clube, Teodoro Marcelo Adão rebateu as acusações e disse estar “dormindo tranquilamente” diante da possibilidade de perder o mandato de vereador. 

“Durmo tranquilo e coloco a cabeça no travesseiro tranquilamente. As pessoas que estão fazendo essa maldade comigo estão com a cabeça inchada e não conseguem dormir”, afirmou.