Muito barulho
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Com a criação da unidade de Supervisão e Logística, Frota e Materiais na Secretaria de Saúde de Tijucas – que gerou mais um cargo na estrutura municipal e muita polêmica –, quem perde, tão somente, é o efetivo Cláudio Oliveira, que serve à administração municipal há mais de uma década. Na função de motorista 1, imbuído em tarefas – e horas – extras, sobretudo na coordenação da frota do departamento, ele nunca recebeu menos que R$ 5 mil mensais. Os contracheques do funcionário, recolhidos pelo vereador Rudnei de Amorim (DEM), são provas irrefutáveis.
Agora, Oliveira passa a ser o chefe da Unidade de Supervisão e Logística, Frota e Materiais na Secretaria de Saúde de Tijucas, e fica à disposição do município 24 horas, sem adicionais. O governo municipal quis apenas regulamentar o cargo, que passa a ser comissionado, com remuneração fixada em R$ 4 mil. “A regulamentação das funções, como neste caso, possibilita à administração municipal o melhor controle da folha de pagamento, tendo em vista a previsão de pagamento fixo, sem as oscilações de horas extras”, explica a prefeitura em nota oficial.