Pressão colossal
Desde que se soube da contratação – jamais oficializada – do ex-vereador Eder Muraro (PSD) pelo gabinete do deputado estadual Jean Kuhlmann (PSD), as coxias da Assembleia Legislativa de Santa Catarina viraram um pandemônio. Os empecilhos, que inicialmente eram, de fato, burocráticos, se agravaram com as diligências de adversários políticos e argutos defensores da moral e dos bons costumes à cúpula do parlamento catarinense com clamores insistentes pela cabeça do ex-presidente da Câmara Municipal de Tijucas.
Ontem, entretanto, Kuhlmann – que havia programado a admissão do tijuquense para 1º de abril – jogou a toalha. As pressões foram maiores que a necessidade de contar com Muraro na secretaria parlamentar e na formação de um aprisco eleitoral no Vale do Rio Tijucas. A nomeação, portanto, está definitivamente cancelada.
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Houve quem levasse, inclusive, reportagens da RBS TV sobre a propalada Operação Iceberg ao comando da Alesc para engrossar os argumentos nas súplicas de negação ao ex-vereador.