sexta-feira, 29 de março de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Penitenciária: candidatos prometem

Postado em 16 de outubro de 2018
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A exemplo do empresário César Luiz dos Anjos Júnior, o Cezinha da Asseinfo, alguns tijuquenses vêm usando as redes sociais para questionar os candidatos a governador Gelson Merisio (PSD) e Carlos Moisés da Silva (PSL) sobre a instalação – de novo! – de uma penitenciária industrial em Tijucas durante a gestão 2019-2022. O assunto voltou à tona com uma publicação do Jornal Razão sob o título “Justiça autoriza Penitenciária Industrial em Tijucas” e, evidentemente, alarmou a população.

O primeiro postulante ao Executivo catarinense a se manifestar foi Merisio, que negou peremptoriamente a intenção de ampliar o Presídio Regional de Tijucas. “Não farei penitenciária em Tijucas. É um compromisso meu com a cidade”, prometeu o candidato, que tem o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) e o engenheiro Sérgio “Coisa Querida” Cardoso como principais avalistas na cidade.

Em seguida, o comandante de reserva dos Bombeiros também respondeu. “Precisamos, sim, construir uma nova penitenciária no Estado. Mas não será em Tijucas”, pontuou Comandante Moisés.

A preocupação com o tema gerou, sobretudo, uma audiência pública, proposta pelos vereadores Rudnei de Amorim (DEM) e Juarez Soares (PPS) e regida pela Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) em junho de 2017. Naquela feita, lideranças políticas do Vale e da Costa Esmeralda deixaram claro que não admitem a obra e que a região já tem feito a sua parte – com o Presídio Regional de Tijucas, na Itinga. Desde então, a administração municipal vem combatendo os planos do governo do Estado em litígios judiciais e com a exposição de empecilhos de toda sorte.

Pressão colossal

Postado em 29 de março de 2017
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Desde que se soube da contratação jamais oficializada do ex-vereador Eder Muraro (PSD) pelo gabinete do deputado estadual Jean Kuhlmann (PSD), as coxias da Assembleia Legislativa de Santa Catarina viraram um pandemônio. Os empecilhos, que inicialmente eram, de fato, burocráticos, se agravaram com as diligências de adversários políticos e argutos defensores da moral e dos bons costumes à cúpula do parlamento catarinense com clamores insistentes pela cabeça do ex-presidente da Câmara Municipal de Tijucas.

Ontem, entretanto, Kuhlmann que havia programado a admissão do tijuquense para 1º de abril jogou a toalha. As pressões foram maiores que a necessidade de contar com Muraro na secretaria parlamentar e na formação de um aprisco eleitoral no Vale do Rio Tijucas. A nomeação, portanto, está definitivamente cancelada.

Houve quem levasse, inclusive, reportagens da RBS TV sobre a propalada Operação Iceberg ao comando da Alesc para engrossar os argumentos nas súplicas de negação ao ex-vereador.