Rombo
Enfim, os números. Embora o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) houvesse iniciado a apresentação dos resultados da administração municipal de Tijucas em 2017, anteontem, dizendo que não justificaria as dificuldades incipientes do atual governo com o propalado “caixa negativo” herdado da gestão anterior, a exposição dos dados evidenciou o tamanho do problema. De acordo com o levantamento interno, organizado pela Diretoria de Integração e Comunicação Social, o caixa da prefeitura, no início do ano, mostrava quase R$ 8,5 milhões negativos – ou seja, R$ 1,08 milhão em conta, e compromissos atrasados na ordem dos R$ 9,5 milhões.
Uma das situações mais críticas, segundo a apuração, era a da Proactiva, empresa terceirizada de coleta de lixo no município, que cobrava, desde julho de 2016, parcelas atrasadas do contrato; e ameaçou, em janeiro, interromper o serviço. Cerca de R$ 500 mil foram repassados em caráter de urgência à empresa, no início do ano, conforme revelado no blog em abril, sob o título “Abatimento“.
Diz o levantamento, ainda, que a gestão 2017-2020 conseguiu, nestes primeiros 11 meses, quitar R$ 5,2 milhões da dívida herdada.