terça-feira, 1 de abril de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Números cheios

Postado em 11 de dezembro de 2024
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Foto: Divulgação

Os próximos prefeito, vice-prefeito e secretários municipais de São João Batista podem assumir suas funções com um importante reajuste em seus vencimentos mensais, a partir da aprovação de um projeto de Lei que tramita na Câmara de Vereadores.

De autoria dos parlamentares que compõem a Mesa Diretora da Casa do Povo, Marcelo Xavier (PP), Mateus Galliani (PP) e Elisandro dos Santos (PODE), o PL 18/2024 fixa os subsídios dos cargos a partir de janeiro de 2025.

O chefe do Executivo batistense, que hoje tem vencimentos fixados em R$ 14.446,16, passaria a receber R$ 18,4 mil, uma reposição superior a 27%. O adjunto, entretanto, teria um aumento de quase 59%, saltando de R$ 5.812,96 para R$ 9.200,00. Já os secretários municipais, de R$ 7.202,40 para R$ 9.800,00 (+36,06%).

NARIZ TORCIDO

As reposições, embora se justifiquem pelo longo período em que não ocorrem reformas similares, chamam a atenção pelo fato de dois dos autores – Xavier e Galliani -, serem diretamente beneficiados e, em tese, estarem propondo o aumento dos próprios salários.

Registre-se que o presidente do Poder Legislativo municipal foi recentemente indicado pelo prefeito eleito, Juliano Peixer (UNIÃO), para o comando da Agricultura, enquanto Galliani foi eleito vice-prefeito em outubro.

Herança

Postado em 22 de agosto de 2016
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Suplente parlamentar e novamente candidato à Câmara Municipal, o auditor fiscal do Tribunal de Contas do Estado e professor universitário Marcelo Henrique Pereira (PSDB) – que tem renda mensal cinco vezes maior que o subsídio do vereador em Tijucas – parece inclinado a ser a nova pedra no sapato da classe no Legislativo local.

Avisou aos pares que, se eleito, fará de um tudo para que os vencimentos da vereança sejam equiparados aos salários dos servidores municipais da Saúde e da Educação, e que os vereadores recebam por produtividade; ou seja, por horas trabalhadas e por presenças nas sessões.

Lialda Lemos (PSDB), que ganhou status de ovelha negra da família quando denunciou os colegas por fraudes em cobranças de diárias de cursos inexistentes no Paraná, não concorre à reeleição; mas os tucanos, pelo jeito, deixaram uma herança na porta da Câmara. Pois, então?!