O devaneado plantão farmacêutico de Tijucas certamente surgiu na Inglaterra; porque, definitivamente, é para inglês ver. A lei municipal 1664/2001, que obriga o atendimento integral – mediante escala – nas farmácias da cidade, é tão eficiente quanto a 2051/2007, que limita em 15 minutos a espera do cliente em agências bancárias. Na gloriosa Capital do Vale e das regras descumpridas, quem precisa de remédio na madrugada tem que recorrer a Itapema ou São João Batista.

O setor de Comunicação da prefeitura – que, obviamente, nada tem a ver com o problema – explica que a farmácia escalada atende impreterivelmente até a meia-noite, enquanto que as demais encerram o expediente às 20h; e que o telefone do plantão segue à disposição do consumidor em caráter de emergência até 7h30. O problema é que ninguém atende à ligação. O Blog comprovou.

Situação complexa para o fiscal de tributos José Antônio Camargo, responsável pelas escalas do plantão farmacêutico na prefeitura e pela fiscalização do cumprimento da legislação. Talvez o problema se resolva com um soco na mesa… ou no balcão da farmácia.

“Digite ‘1’ para votar em ‘Elói’. Digite ‘2’ para votar em ‘Elmis'”, diz a voz do outro lado da linha, assim que uma gravação pede, desde ontem, aos tijuquenses que participem de uma pesquisa eleitoral pelo telefone. “Qual a sua idade” e “Em quem você não votaria de jeito nenhum” são outras duas questões lançadas na ligação.

Não se tem certezas sobre o contratante da pesquisa, mas, confrontadas pelo blog, as duas coligações adversárias nestas eleições – “Tijucas: Mudar Para Crescer” e “Experiência e Trabalho” – garantem que não são as responsáveis. Pois, então?!