Vizinhança
As migrações e importações seguem à toda. O prefeito Antônio da Silva (PP), de Canelinha, há 12 anos no Executivo municipal, nem pensa em descanso. A partir de janeiro, ele assume o comando da Secretaria Municipal de Saúde na vizinha São João Batista.
O convite partiu do vice-prefeito eleito Pedro Alfredo Ramos (PMDB), com quem o mandatário canelinhense mantém relação muito próxima. Além dele, pesa em favor do prefeito de Canelinha o excelente entendimento com o prefeito reeleito Daniel Netto Cândido (PSD) e, especialmente, os laços de amizade com o empresário Sílvio Eccel, o Silvinho da Rádio Clube, que coordenou a campanha vitoriosa nas recentes eleições da Capital Catarinense do Calçado.
Pensei que ele vinha pra Tijucas tambem.
ENTÃO TÁ!
A gestão de Antônio da Silva foi uma das mais eficientes da história de Canelinha.
Antônio pavimentou muitas ruas no município.
Antônio construiu creches em praticamente todos os bairros.
Antônio investiu no ensino superior, de forma a contribuir com transporte para muitos universitários da cidade.
Antônio construiu a nova rodoviária, o novo posto de saúde e contribuiu para que Canelinha fosse mais justa e menos desigual.
Uma pena não ter feito o sucessor – político humano, responsável e sério (Eloir João Reis – o Lico).
Tenho certeza que fará uma ótima gestão como secretario da saúde de São João Batista. Espero que ele volte como nosso prefeito em 2020.
Acho, infelizmente, que teremos quatro anos de profundo retrocesso.
se foce bom elejia seu candidato mas ja virou panela 12 anos …mudarfazbem
Caro Carlos, em Canelinha há um partidarismo muito forte. Algo que lembra o famoso voto de cabresto. E é uma herança do período do regime militar.
Há décadas, as eleições são decididas por uma margem mínima.
Em 2012, o PMDB perdeu por 162 votos. Agora, em 2016, o PMDB levou por 216 votos.
A maioria das pessoas, em geral, não votam em propostas, nem pela mudança. Em Canelinha, muitos só votam no candidato pelo motivo do partido. Não importa o que o prefeito faz ou deixa de fazer… A última gestão do Moacir havia sido catastrófica em diversos aspectos.
A derrota em 2016 não ocorreu por termos vivido uma gestão ruim. A derrota se deve, ao meu ver, pela mudança de dez-quinze cabeças que não teriam o espaço desejado na gestão do Lico e foram para o PMDB pensando em ter cargos e maiores oportunidades pessoais. Estas pessoas trabalharam muito e contribuíram para o PMDB virar nas urnas. Mas, isso faz parte da democracia e é importante ocorrer. Concordo com você num aspecto, as panelas não fazem bem em cidade alguma. E, muitas vezes, mudar faz bem.