Dez: O duelo dos titãs
Não tardou para que o peso da ominosa votação que o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) recebeu nas eleições gerais de 2014 fosse dividido com a atual administração do município. As obras eram escassas, a Cosatel continuava esburacando as ruas da cidade a bel prazer, e a popularidade do partido e de qualquer um dos seus integrantes despencava na mesma frequência. A voz do descontentamento partiu de fora para dentro, e o prefeito Valério Tomazi (PMDB) já era amplamente questionado no seio do PMDB. Como primeira ação, a executiva peemedebista foi acionada; e passou a exigir a presença do mandatário tijuquense nas reuniões mensais da sigla. Alguma coisa estava errada, e parte dos membros locais do partido era resoluta em atribuir culpa pelos reveses à gestão ora depauperada da Capital do Vale.
Desde que iniciou o governo, aliás, Tomazi afirmava publicamente, sempre que um problema era apresentado, que embora tivesse a caneta nas mãos, ela “estava sem tinta”. Até os resultados das eleições de 2014 aparecerem, declarações dessa ordem eram engolidas em seco pelos partidários; depois, não mais. As reuniões mensais entre os peemedebistas, a partir de então, tinham clima tenso. Por vezes o prefeito e seu antecessor, que debatiam calorosamente sobre qualquer assunto – e davam sinais claros de que já não mantinham a sintonia de outrora –, precisaram ser contidos pelos demais membros.
O chefe do Executivo municipal era cada vez mais cobrado internamente. Além dos resultados na gestão, grande parte do diretório do PMDB local exigia, também, mudanças pontuais no primeiro escalão do governo. O alvo principal era o diretor do Samae, Wilson Bernardo de Souza, braço direito de Tomazi na administração. Uma das alas do partido, mais consonante aos arbítrios de Mannrich, reivindicava a substituição do comandante da autarquia – que era especificamente técnico, e apresentava balancetes positivos mês a mês – por um agente com papel mais político, concentrado nos votos em vez das cifras. O prefeito sequer considerou; e o departamento de água e esgoto continua sendo um dos únicos do atual governo com mesma regência desde 1º de janeiro de 2013.
A relação entre Tomazi e Mannrich seguia de mal a pior, mas ainda era dada somente aos bastidores. Nesse meio tempo, o alcaide passou a ceder às pressões da Câmara Municipal – numa advertência organizada pelo vereador Sérgio Murilo Cordeiro (ainda no PMDB), sob pena de rejeição de qualquer proposta do Executivo – pela exoneração da então chefe de gabinete Flávia Fagundes, a mais íntima defensora do antecessor na atual administração. O prefeito considerou, sugeriu a mudança de escalão; e o clima, que era ruim, ficou insustentável. Em janeiro de 2015 ela, que seguiu por mais alguns meses na corda bamba, pediu dispensa para acompanhar o ex-prefeito e amigo na gerência do Imetro/SC, cargo que ele passou a ocupar no governo estadual.
A candidatura a prefeito em 2016, a partir de então, pelo desgaste interno e pelas manifestações dos partidários, começava a ser alimentada na cabeça do presidente municipal do PMDB. Os descontentes com a atual gestão do município se multiplicavam na executiva do partido e a volta de Mannrich às disputas eleitorais seria questão de meses; embora ele recebesse advertências frequentes de amigos próximos, mais sóbrios, de que os efeitos dos recentes acontecimentos eram irreversíveis, e que a oposição fatalmente venceria o pleito vindouro.
Os avisos foram novamente ignorados, por habilidade ou petulância. Os atritos partidários juntados aos problemas de 2014, o fraco desempenho das recentes eleições à gestão conturbada de Valério Tomazi, se transformaram em avassaladores 2.982 votos de distância entre vencedores e vencidos. Os periquitos, que são inexpugnáveis juntos, estiveram divididos; e seus dois bastiões em trincheiras opostas, cada qual em razão do seu próprio projeto pessoal. Era de se esperar que a queda, se as duas pernas não estivessem firmadas no chão, seria mais dolorosa.
Soa como bizarro, quase beirando ao ridículo, a expressão – se verdadeira, em fala e em realidade – de um agente público, eleito, investido pelo mandato popular, na cadeira principal do Município, dizer “não ter a caneta cheia”.
Às favas, deveria ter mandado, desde o primeiro dia, Mannrich e seus fiéis escudeiros. Não foram poucos os leais companheiros de Tomazi que o advertiram que a manutenção do “staf” e a sua “condescendência” aos caprichos e ao voluntarismo do seu “mentor” iriam provocar a derrocada do seu governo.
Sem identidade, o governo Valério foi uma cópia malfeita do governo anterior e como o ex-prefeito resolveu “derrubar” o sucessor na malfadada pré-convenção que o homologou candidato (novamente), acabou sendo vinculado umbilicalmente àquele fracasso…
Fracasso gera fracasso…
Não deu outra!
Não faltou pessoas do bem aconselhando o ex-prefeito a tirar o seu da reta e deixar DR.VALERIO, ir a reeleição e pagar pelos estragos feitos ao PMDB e a cidade. Também não faltaram pessoal do mal que trouxeram para o colo do ex-prefeito pessoas perdedoras e inimigos declarados. O povo não perdoa, observa e sabe tudo.
O RESULTADO DA ELEIÇÃO DE 02/10 NÃO PODERIA SER OUTRO…
VALÉRIO TOMAZI, MESMO SENDO O PIOR PREFEITO DA HISTÓRIA DE TIJUCAS, USOU TODOS OS MEIOS E A MÁQUINA PÚBICA EM FAVOR DO CANDIDATO DO PSD, PROFESSOR ELÓI.
VALÉRIO TOMAZI USOU A “CANETA TINTEIRA” PARA DERRUBAR ELMIS MANNRICH!
VALÉRIO TOMAZI DERRUBOU ELMIS MANNRICH E, JUNTO AO ELMIS, MUITOS “CORRELIGIONÁRIOS” QUE O ELEGERAM EM 2012!
VALÉRIO TOMAZI APOIOU O PSD/55 NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 02/10/2016… COM O APOIO DA “MÁQUINA” O RESULTADO NÃO PODERIA SER DIFERENTE, PROFESSOR ELÓI SAGROU-SE VENCEDOR GRAÇAS A VALÉRIO TOMAZI!
VALÉRIO TOMAZI PRECISARÁ EXPLICAR A DÍVIDA E OS ROMBOS DEIXADOS PARA A PRÓXIMA GESTÃO. PRECISARÁ EXPLICAR COMO ADQUIRIU IMÓVEIS DE LUXO NA CIDADE DE ITAPEMA, FAZENDAS NO VALE DO RIO TIJUCAS…
mas não fique surpreso e nem indignado se nas próximas eleições municipais em 2020 não tenhamos uma chapa Elmis para prefeito e Valerio de vice. Gente naquele partido pra fazer a aproximação dos dois é que não falta oh oh oh oh oh !!!!
Caro Zé nos colas brancas não tem ,exemplo é a Bete e Elói queriam se matar.