quinta-feira, 25 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Mudança à vista

Postado em 29 de janeiro de 2018
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Prestes a assumir a presidência da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), o deputado estadual Aldo Schneider (MDB) vem cotando nomes para a composição da equipe administrativa. Tijucas está na linha de frente. A gerente de Produtos Pré-medidos do Imetro/SC (Instituto de Metrologia de Santa Catarina), Flávia Fagundes, deve trocar o cargo na autarquia estadual por uma função no gabinete da presidência do Legislativo.

A mudança é significativamente vantajosa. Na gerência do Imetro/SC, a irmã do presidente municipal do MDB, vereador Fernando Fagundes, recebe pouco mais de R$ 6 mil mensais; enquanto que os vencimentos mínimos no gabinete da presidência da Alesc superam os R$ 10 mil. O chefe de gabinete, aliás, alcança os R$ 30.471,11 brutos por mês.

Perde e ganha

Postado em 7 de fevereiro de 2017
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Ex-prefeito de Tijucas e candidato vencido na recente eleição majoritária do município, Elmis Mannrich (PMDB) não volta à presidência do Imetro/SC (Instituto de Metrologia de Santa Catarina) – cargo que ocupou até a desincompatibilização, no início de junho, para concorrer no pleito de 2016. E nem a advogada Elizabete Baesso, que tentava articular a permanência no comando da autarquia, conseguiu se manter. Na cadeira, agora, está o ex-vice-prefeito de São Lourenço do Oeste, João Carlos Ecker.

Mannrich, no entanto, deve ser realocado noutra função, ainda no Governo Estadual. Informações preliminares dão conta do convite, já aceito, para a diretoria técnica da Aresc (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina). O posto, anteriormente ocupado pelo ex-prefeito de Florianópolis, Sérgio Grando, está vago desde 31 de dezembro último, quando do seu falecimento.

Cadeira ocupada

Postado em 31 de janeiro de 2017
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Havia um acordo prévio nas entranhas do Imetro/SC (Instituto de Metrologia de Santa Catarina) para que, em caso de insucesso nas eleições de 2016 em Tijucas, o ex-prefeito Elmis Mannrich reassumisse a presidência da autarquia estadual. Mas a advogada Elizabete Luiza Fernandes Baesso, que substituiu o líder mor do PMDB municipal no comando da pasta, embora estivesse ciente do tratado – conforme noticiado pelo blog em 4 de outubro sob o título “Perde e volta” –, está fazendo jogo duro para deixar o cargo.

Nesta quinta-feira (2), Mannrich tem encontro marcado com o vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB), de quem espera uma posição definitiva e, obviamente, favorável. Aos seus, o ex-prefeito garante que nos próximos dias a situação estará resolvida.

Costas quentes

Postado em 31 de janeiro de 2017
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Competência, aptidão e capacitação à parte, não surpreende que a ex-secretária de Obras, Transportes e Serviços Públicos do município de Tijucas, Eliane Tomaz, tenha assegurado o posto de secretária de Administração do município de Porto Belo nesta gestão. Afinal, o primo dela, Elmis Mannrich (PMDB), e o recém-empossado prefeito da Capital Catarinense dos Transatlânticos, Emerson Stein (PMDB), têm relação muito próxima, solidária e, provavelmente, digna da reciprocidade.

A propósito: enquanto a pedagoga era mantida, a pedido de Mannrich, no governo de Valério Tomazi (PMDB) como secretária municipal de Obras – depois presidente da Funcultrati (Fundação Cultural Tradição de Tijucas) –, o presidente do PMDB de Tijucas empregava Stein no Imetro/SC como gerente de Planejamento e Avaliação da autarquia. Enfim, as mãos se lavam.

Dez: O duelo dos titãs

Postado em 1 de novembro de 2016
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Não tardou para que o peso da ominosa votação que o ex-prefeito Elmis Mannrich (PMDB) recebeu nas eleições gerais de 2014 fosse dividido com a atual administração do município. As obras eram escassas, a Cosatel continuava esburacando as ruas da cidade a bel prazer, e a popularidade do partido e de qualquer um dos seus integrantes despencava na mesma frequência. A voz do descontentamento partiu de fora para dentro, e o prefeito Valério Tomazi (PMDB) já era amplamente questionado no seio do PMDB. Como primeira ação, a executiva peemedebista foi acionada; e passou  a exigir a presença do mandatário tijuquense nas reuniões mensais da sigla. Alguma coisa estava errada, e parte dos membros locais do partido era resoluta em atribuir culpa pelos reveses à gestão ora depauperada da Capital do Vale.

Desde que iniciou o governo, aliás, Tomazi afirmava publicamente, sempre que um problema era apresentado, que embora tivesse a caneta nas mãos, ela “estava sem tinta”. Até os resultados das eleições de 2014 aparecerem, declarações dessa ordem eram engolidas em seco pelos partidários; depois, não mais. As reuniões mensais entre os peemedebistas, a partir de então, tinham clima tenso. Por vezes o prefeito e seu antecessor, que debatiam calorosamente sobre qualquer assunto e davam sinais claros de que já não mantinham a sintonia de outrora , precisaram ser contidos pelos demais membros.

O chefe do Executivo municipal era cada vez mais cobrado internamente. Além dos resultados na gestão, grande parte do diretório do PMDB local exigia, também, mudanças pontuais no primeiro escalão do governo. O alvo principal era o diretor do Samae, Wilson Bernardo de Souza, braço direito de Tomazi na administração. Uma das alas do partido, mais consonante aos arbítrios de Mannrich, reivindicava a substituição do comandante da autarquia que era especificamente técnico, e apresentava balancetes positivos mês a mês por um agente com papel mais político, concentrado nos votos em vez das cifras. O prefeito sequer considerou; e o departamento de água e esgoto continua sendo um dos únicos do atual governo com mesma regência desde 1º de janeiro de 2013.

A relação entre Tomazi e Mannrich seguia de mal a pior, mas ainda era dada somente aos bastidores. Nesse meio tempo, o alcaide passou a ceder às pressões da Câmara Municipal  numa advertência organizada pelo vereador Sérgio Murilo Cordeiro (ainda no PMDB), sob pena de rejeição de qualquer proposta do Executivo pela exoneração da então chefe de gabinete Flávia Fagundes, a mais íntima defensora do antecessor na atual administração. O prefeito considerou, sugeriu a mudança de escalão; e o clima, que era ruim, ficou insustentável. Em janeiro de 2015 ela, que seguiu por mais alguns meses na corda bamba, pediu dispensa para acompanhar o ex-prefeito e amigo na gerência do Imetro/SC, cargo que ele passou a ocupar no governo estadual.

A candidatura a prefeito em 2016, a partir de então, pelo desgaste interno e pelas manifestações dos partidários, começava a ser alimentada na cabeça do presidente municipal do PMDB. Os descontentes com a atual gestão do município se multiplicavam na executiva do partido e a volta de Mannrich às disputas eleitorais seria questão de meses; embora ele recebesse advertências frequentes de amigos próximos, mais sóbrios, de que os efeitos dos recentes acontecimentos eram irreversíveis, e que a oposição fatalmente venceria o pleito vindouro.

Os avisos foram novamente ignorados, por habilidade ou petulância. Os atritos partidários juntados aos problemas de 2014, o fraco desempenho das recentes eleições à gestão conturbada de Valério Tomazi, se transformaram em avassaladores 2.982 votos de distância entre vencedores e vencidos. Os periquitos, que são inexpugnáveis juntos, estiveram divididos; e seus dois bastiões em trincheiras opostas, cada qual em razão do seu próprio projeto pessoal. Era de se esperar que a queda, se as duas pernas não estivessem firmadas no chão, seria mais dolorosa.

Tiro de misericórdia

Postado em 10 de outubro de 2016
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De acordo com uma série de rumores, que ganharam eco ontem, durante as comemorações pelo sucesso da oposição no pleito majoritário de Tijucas, o prefeito Valério Tomazi (PMDB) estaria bastante interessado na presidência do Imetro/SC. A autarquia estadual, hoje comandada pela advogada Elizabete Baesso, deve voltar, nos próximos momentos, à regência do presidente municipal do PMDB e candidato a prefeito vencido Elmis Mannrich, gestor do departamento até o prazo de desincompatibilização, no início de junho.

Plantonistas da política local garantem que articulações nesse sentido estariam adiantadas, visto que Tomazi teria prestado importante apoio à incursão do PSD partido do governador Raimundo Colombo nas recentes eleições municipais. Em favor de Mannrich, pesam as relações próximas com o vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB) e com o presidente estadual do PMDB, deputado federal Mauro Mariani.

Perde e volta

Postado em 4 de outubro de 2016
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Passadas as eleições em Tijucas, o candidato a prefeito vencido Elmis Mannrich (PMDB) deve retornar à presidência do Imetro/SC, autarquia do Governo Estadual que comandou até o prazo de desincompatibilização, no início de junho. Na cadeira desde então, a atual presidente, Elizabete Baesso, inclusive, estaria ciente dessa negociação quando assumiu o cargo.

Assistente da presidência e organizadora da campanha de Mannrich no pleito municipal, Flávia Fagundes esteve em férias nos últimos 30 dias e também volta ao posto.

Já saiu

Postado em 2 de maio de 2016
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Alçado à gerência de Planejamento e Avaliação do Imetro/SC em julho do ano passado, Emerson Stein (PMDB), que é pré-candidato a prefeito de Porto Belo, deixou o cargo sexta-feira (29). De agora em diante, deve se dedicar integralmente à campanha.

Stein venceu as prévias do partido contra dois outros pré-candidatos em março, e é, neste momento, o único nome do PMDB para o pleito majoritário da Capital Catarinense dos Transatlânticos. Do posto que ocupava no Imetro/SC, saiu curvando-se em reverências e gratidões ao presidente da autarquia, Elmis Mannrich (PMDB).