Margem de acerto
No fim das contas, e para bem de uma verdade que jamais será absoluta, todas as pesquisas publicadas em Tijucas estiveram corretas ou redondamente erradas. Acertaram de acordo com o momento em que foram realizadas ou se perderam na margem de erro, que, mostrou-se nas urnas, antecipavam um equilíbrio que os mais céticos sempre duvidaram.
Foram 616 votos de diferença entre o vencedor, vereador Maickon Campos Sgrott (PP), e o primeiro vencido, empresário Thiago Peixoto dos Anjos (PL). A distância para o ex-prefeito Elmis Mannrich (MDB), que se previa capaz de movimentar a disputa no voto a voto com quem quer que fosse, é que talvez tenha sido o ponto discrepante da maioria dos levantamentos contratados por todos os grupos.
Pouca gente imaginou, mesmo com o crescimento populacional do município e com a diversificação do eleitorado – que não se conhece mais a olho nu –, que haveria espaço para que três movimentos, assim como nas grandes cidades, chegassem ao pleito com chances claras e dependentes de pequenos percentuais para a glória ou o fracasso.
Venceu o favorito, com méritos, claro! Mas quem pode negar, agora, que os outros dois eram, cada qual no seu momento e fora da bolha, favoritos também?
Maickon se elegeu. Elói foi o grande vitorioso pois bancou a candidatura do Maickon, mas ele deixará o governo com uma gigantesca rejeição, o que ele não esperava pois em todas entrevistas se vangloriava em ter vários postulantes ao cargo, acreditando que sua administração era impecável (isso no mundo dele). O Resultado foi a perda 4 mil votos da eleição passada e nenhum voto conquistado desses quase 7 mil novos eleitores. Essa rejeição nas urnas não é do Maickon e sim da arrogância, má articulação e principalmente do secretariado do Elói. Apesar de dois mandatos e fazendo o sucessor, Elói sai sem popularidade e sem chances de concorrer a qualquer cargo eletivo. Elmis foi a grande surpresa, ressuscitou o MDB. Por mais que as pesquisas apontassem ele na liderança, ninguém acreditava. Thiago e Fernando fizeram um ótimo trabalho, mas pecaram em trazer opositores sem credibilidade e apelando para depoimentos apelativos de correligionários, não precisavam disso, o povo estava com eles. Talvez deveriam ter focado um pouco mais em visitas no interior e nas empresas. Foi no detalhe que o Thiago não se elegeu. Enfim, não foi o Maickon que ganhou e sim a oposição que perdeu. Maickon sem a Camara terá que mostras suas habilidades politicas e qual será o papel do Rudnei. Aguardemos
Maickon venceu mas não convenceu: situação perdeu maioria da câmera e 30% dos votos a prefeito a menor.
Elmis, perdeu….mas ressurgiu o seu pmdb, que estava sem vereador e perdeu nomes importantes. Explicou 3. Elmis politicamente foi o grande vencedor moral. Volta ao jogo.
Tiago já se sabia, era o mais fraco, mesmo com a força Do PL, que é o partido da moda, e já na segunda disputa. Além de morar fora da cidade, foi mal nos debates e queimou o discurso da mudança ao aceitar as tranqueiras que o Elói não quis.
Maurício Poli recebeu os votos do interior pelo asfalto e herdou votos do rudinei e maickon vereadores. Vai ter que se posicionar para almejar coisa maior.
Zezinho foi o grande cabo eleitoral do PL, mesmo atrapalhado pela suspensão da candidatura, mostrou força.
Cláudio muito forte.
Nadir muito forte.
Esses 4 vereadores podem se cacifar para majoritárias na próxima.
Danone, Esau e Renato pegaram a onda PL e surfaram, com boas votação. Para repetir, vão ter que se posicionar ideologicamente à direita.
A vereadora do Novo vamos ver até que ponto não embarca na canoa do Maickon. Assim como o Fabiano.
Quem acha que o MDB ressurgiu entende tanto de política quanto eu entendo de matemática. MDB pela segunda vez ficou em 3º lugar na corrida pela prefeitura. Um partido que já comandou essa cidade por longevos anos. Que sempre elegeu senão a maioria dos vereadores, mas uma bancada forte. Em 2020 fez 2 e esse ano fez 3.
Egoísmo, falta de discernimento da hora de parar premiou essa administração corrupta onde o Deic faz visitas frequentes. Onde a educação é a pior do Vale, onde a saúde é tão ruim que nem seu secretário de saúde conseguiu se eleger e o atual vereador que também representa a saúde ficou na estrada.
Ressurgimento do MDB? Para né…vai estudar.