quinta-feira, 25 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Ordem de cima

Postado em 4 de setembro de 2020
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O nome da empresária Gislaine Serpa Devitte (CIDA) para a chapa majoritária, ao lado da vereadora e pré-candidata a prefeita Fernanda Melo Bayer (MDB), divide opiniões no diretório municipal do Manda Brasa. Mas a ordem vem de cima. Emedebistas do clero estadual se envolveram nas negociações — que abarcam, ainda, apoio do partido à candidatura da deputada federal Carmen Zanotto (CIDA-SC) à prefeitura de Lages.

A representação local do CIDA, por sua vez, prefere que Gislaine participe das eleições como candidata a vereadora. Se ela, de fato, for oficializada no pleito majoritário, o partido precisaria, agora, com as convenções batendo na porta, excluir dois pré-candidatos masculinos da nominata proporcional para equilibrar o percentual feminino na chapa. Embora encaminhada, a dupla Fernanda e Gislaine depende, ainda, de uma conversa definitiva entre MDB e Cidadania, que deve acontecer a qualquer momento.

Gestão de excelência

Postado em 5 de novembro de 2019
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No Brasil, apenas 4% dos municípios têm gestão fiscal de excelência. São João Batista, no Vale do Rio Tijucas, é um deles. O estudo, realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), avaliou quatro quesitos: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos. Os resultados foram divulgados na semana passada.

O conceituado IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal) aponta que a Capital Catarinense do Calçado está entre os poucos municípios brasileiros capazes de se manter com receita própria, e que geram recursos suficientes para cobrir as despesas da estrutura administrativa e da Câmara Municipal. De acordo com o levantamento, a gestão contábil do prefeito Daniel Netto Cândido (PSD) é a 169ª melhor do país.

Dezessete e dezessete

Postado em 29 de outubro de 2018
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Chegou-se a pensar que a região do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda – onde, dos oito municípios integrantes, três são administrados por prefeitos do PSD – fosse aquela em que a disputa do segundo turno para o governo estadual pudesse ser mais equilibrada. Não foi. A votação em favor de Carlos Moisés da Silva (PSL) superou o índice estadual em São João Batista (80,48% contra 19,52%) e Itapema (79,47% sobre 20,53%), com gestão dos respectivos peessedistas Daniel Netto CândidoNilza Simas.

Apenas em Tijucas (64,47% para 35,53%), gerida por Elói Mariano Rocha (PSD), a diferença de votos entre Comandante Moisés e Gelson Merisio (PSD) foi menor do que a registrada no Estado, de 71,09% contra 28,91%.

CARGA PESADA

Pesaram os fatores mudançadesgaste rivalidade partidária – uma vez que o MDB, principalmente, que tem ampla militância em todos os municípios da região, decidiu acompanhar o então candidato do PSL –, e, sobretudo, a “onda Bolsonaro”, que limou campanhas de políticos tradicionais e com poderio econômico Brasil afora.

RECADO DAS URNAS

A vitória do governador eleito Comandante Moisés é, entretanto, incontestável, homérica e legitimada no voto. E traz ao Estado, à política e, ainda mais, ao Vale e Costa Esmeralda todas as mostras de que a democracia é um patrimônio do povo, jamais dos políticos. O recado das urnas, mais uma vez, foi dado. E que Santa Catarina, o país e a região, a partir de 2019, desfrutem de uma nova era, de mais atenção, de muita responsabilidade com o empenho dos recursos públicos, e, principalmente, de relevância absoluta no desenvolvimento.