quarta-feira, 24 de abril de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Som, luz e polêmica

Postado em 30 de maio de 2022
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A reserva do Fundo Municipal de Saúde de Canelinha para contratação de serviços de sonorização e iluminação deu vez a nova polêmica na Cidade das Cerâmicas. De acordo com o processo licitatório, realizado em 12 de maio, o município pode dispender, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, quase R$ 329 mil para eventos e campanhas da pasta em 2022. No ano passado, para o mesmo fim, foram gastos pouco mais de R$ 43 mil.

Outro ponto que chama atenção e desencadeia discussões diz respeito à exclusividade do montante. Embora o valor reservado impressione, ele deve servir apenas à demanda específica de eventos da Saúde e sem qualquer possibilidade de remanejamento — seja para outras necessidades ou pastas da estrutura municipal.

Ao jornal Correio Catarinense, de São João Batista, o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (REPUBLICANOS) justificou que a estipulação de uma reserva não significa despesa real. “(Os pagamentos) serão efetuados à medida em que os serviços forem realizados. Até porque os órgãos públicos também necessitam de publicidade para seus atos”, explicou.

Segundo o quadro de quantitativos e especificações, a maior reserva coube ao “som fixo para eventos de médio porte”, onde, no documento, admite-se pagar 200 horas de serviço a R$ 513,33/hora, o que totaliza mais de R$ 102 mil. As empresas vencedoras do processo licitatório são Nilton Antonio Zancanaro FilhoSC Som e Eventos Eireli.

Retrato da política

Postado em 29 de maio de 2019
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Personagem central da nota “Retrato do povo“, de ontem no Blog, o vereador Fernando de Souza (PRB) garante que as críticas que vem sofrendo – porque empenhou recursos da Câmara, quando presidente do Legislativo canelinhense, em 2018, na compra de um retrato artístico – têm motivação unicamente política. “As pesquisas mostram que meu nome tem boa aprovação para o pleito majoritário de 2020, numa possível chapa com o ex-prefeito Antônio da Silva (PP), e por isso estou sendo atacado”, diz.

Souza pontua, ainda, que todos os gastos da Câmara Municipal são submetidos a pré-análises técnicas e que não houve qualquer impedimento dos setores jurídico e administrativo da Casa do Povo para a despesa com o quadro, que custou R$ 500. “Não sou inconsequente, e não iria me sujar por isso”, finaliza.