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Tijucas conseguiu dar uma guinada importante em sua gestão fiscal. De acordo com a edição 2025 do IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal), o município deixou para trás a incômoda 202ª posição no ranking estadual e agora ocupa o 171º lugar. Um salto de 31 degraus que não passa despercebido.

O levantamento mostra que a cidade alcançou selo de “excelência” nos quesitos autonomia e liquidez. Na tradução, a prefeitura vem conseguindo bancar sua própria estrutura administrativa e manter as contas em dia. Já em relação a gastos com pessoal e investimentos, áreas de maior dor de cabeça na avaliação anterior, o diagnóstico passou a ser de “boa gestão”.

O IFGF funciona como um termômetro das finanças municipais. Calculado a partir de dados oficiais enviados pelas próprias prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional, o índice varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, mais saudável é a gestão. O cálculo avalia quatro pontos principais, cada um com peso de 25%, sendo autonomia, gastos com pessoal, investimentos e liquidez.

Na prática, Tijucas começa a dar sinais de que as contas estão, agora, sob controle.

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MÁXIMA EXIGÊNCIA

De acordo com o secretário de Administração, William Clemes Raulino, o rigor tem sido a palavra de ordem na atual gestão das contas do município. “Estamos fazendo uma higienização e controlando o caixa. Hoje temos mais pessoas designadas a esse trabalho, e, com isso, mais controle. O prefeito tem sido muito rigoroso, e todos os dias temos reunião sobre esse tema”, explica, com exclusividade ao Blog.

Se as administrações públicas do Vale do Rio Tijucas, em geral, conquistaram posições destacadas no IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal) 2019, o mesmo não se pode dizer de Canelinha. No levantamento, a Cidade das Cerâmicas aparece no preocupante 267º lugar entre os 295 municípios catarinenses.

Os números, a propósito, deram margem para o requerimento 89/2019, do vereador Antônio Carlos Flores (PSDB), que cobra explicações do prefeito Moacir Montibeller (MDB) sobre o “comprometimento do orçamento com os gastos na folha de pagamento”. O parlamentar quer, ainda, que a prefeitura deixe a Câmara a par da “real situação financeira do município”.

No Brasil, apenas 4% dos municípios têm gestão fiscal de excelência. São João Batista, no Vale do Rio Tijucas, é um deles. O estudo, realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), avaliou quatro quesitos: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos. Os resultados foram divulgados na semana passada.

O conceituado IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal) aponta que a Capital Catarinense do Calçado está entre os poucos municípios brasileiros capazes de se manter com receita própria, e que geram recursos suficientes para cobrir as despesas da estrutura administrativa e da Câmara Municipal. De acordo com o levantamento, a gestão contábil do prefeito Daniel Netto Cândido (PSD) é a 169ª melhor do país.