Madeira e pau
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Se o prefeito Diogo Francisco Alves Maciel (PSL), de Canelinha, imaginou que pudesse ter pedras no sapato por não contar com maioria na Câmara, certamente não considerou que um dos vereadores, em particular, fosse ser tão dedicado na fiscalização do governo — capaz, até, de se debruçar nos mínimos detalhes para que tudo o que se diz, assina ou contrata seja exatamente cumprido. Pois é o que tem feito o presidente do Legislativo canelinhense, Robinson Carvalho Lima (PP), que, recentemente, mais uma vez, achou motivo para cobrar a administração municipal.
Na obra de ampliação da Creche Dona Osvaldina Souza Orlandi, no bairro Índia, o madeiramento do telhado, segundo o contrato com a empresa vencedora da licitação, deveria ser de “angelim, maçaranduba e cambará, todas de primeira qualidade”, mas, conforme Carvalho Lima apurou e registrou em fotos, os empreiteiros estavam usando madeira de caixaria (pinus). A denúncia chegou à Secretaria Municipal de Educação e ao setor de Planejamento da prefeitura, que, de forma oficial, exigiram a reparação na obra.