Microfone fechado
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O voluntariado da ex-primeira-dama Denise Corrêa Silva na Rede Feminina de Combate ao Câncer de Canelinha pode ter sido, conforme se especula, um dificultador para que a entidade recebesse espaço na tribuna da Câmara Municipal, semana passada. O presidente do Legislativo, Arlindo de Simas (PL), havia concordado com a participação das voluntárias na sessão, mas, na hora, justificou que o regimento interno impedia a cessão do uso da palavra.
Sob manifestações de vereadores, ponderações e discussões, Simas foi convencido, enfim, no encerramento do encontro, a ignorar o regulamento e abrir os microfones para a Rede. A presidente Berenice Goulart conseguiu alguns minutos para discorrer sobre o Outubro Rosa, mas, desde então, os termos “politicagem” e “humilhação” passaram a recorrer entre as voluntárias e nas rodas de conversa da Cidade das Cerâmicas.