Adeus, penitenciária!
Valeram à pena todos os esforços para impedir a instalação de uma penitenciária industrial em Tijucas. Desde a rigidez do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), que contendeu firmemente com o correligionário e então governador Raimundo Colombo (PSD), à confiança inabalada, vezes utópica, dos vereadores Juarez Soares (PPS) e Rudnei de Amorim (DEM), que chegaram a promover a maior audiência pública já registrada na região. Ontem, o governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) decidiu que os recursos empenhados na construção de novas unidades prisionais em Santa Catarina seriam redirecionados para a ampliação de outras, já existentes. O chefe do Executivo estadual deixou claro que os empecilhos, como a judicialização dos processos – a exemplo do caso de Tijucas – provocaram a medida, que é emergencial.
Embora a solução seja paliativa, a comunidade tijuquense – e do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda – pode se orgulhar. O “não” à penitenciária, dito em uníssono por autoridades locais e movimentos populares e políticos de toda sorte, mais a busca desenfreada por apoios nesse pleito, garantiram um direito que ninguém pode nos tirar: de sermos ouvidos e respeitados.
…
NADA VEZES ZERO
A situação, em Tijucas, permanece tão amarrada que sequer a ampliação das vagas no Presídio Regional, na Itinga, pode ser considerada pelo Estado. O governador anunciou investimentos na casa dos R$ 30 milhões, que serão usados na expansão das UPAs (Unidades Prisionais Avançadas) de de Barra Velha, Brusque, Campos Novos, Canoinhas, Itapema e Videira, cada uma com 90 novas vagas. Também estão nesse plano as penitenciárias de Blumenau, com mais 192 vagas, Chapecó, com outras 192, e o Presídio Regional de Araranguá, com 320.
Então Juares, tá na hora de dar nome aos bois, ou você tem cola presa!
Vários políticos tem culpa da ocupação chamada sem terra, defenderam a ocupação não deixando a justiça cumprir mandados de reintegração de posse e demolição de algumas casas que começavam a ocupar aquela área. Antes disso um grupo politico colocou energia elétrica em 1992 e o outro grupo politico logo em seguida colocou agua, ambos em troca de votos.
Sr. Vailati, hoje estamos reféns do presídio e do sem terra, mais você se lembra quando o Sr. Fez uma porteira e não deixou a prefeitura demolir umas 5 casas na época por ideologia política, agora nós temos que aguentar, o projeto do presídio só foi postergado.
Acompanhei a reportagem na RBS, Jornal do Almoço hoje (04/07/2018) sobre a construção de presidio, e foi muito importante ter ocorrido a manifestação da comunidade e da autoridades (Prefeito e Vereadores), no sentido de não ter o presidio.
Ocorre que já estamos dado nossa contribuição com um presidio já instalado.
que cada região – contribua, com os presidios para seus detidos.
Estamos fazendo nossa parte.
Tijucas e região ganha com isso.