Adeus, penitenciária!
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Valeram à pena todos os esforços para impedir a instalação de uma penitenciária industrial em Tijucas. Desde a rigidez do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), que contendeu firmemente com o correligionário e então governador Raimundo Colombo (PSD), à confiança inabalada, vezes utópica, dos vereadores Juarez Soares (PPS) e Rudnei de Amorim (DEM), que chegaram a promover a maior audiência pública já registrada na região. Ontem, o governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) decidiu que os recursos empenhados na construção de novas unidades prisionais em Santa Catarina seriam redirecionados para a ampliação de outras, já existentes. O chefe do Executivo estadual deixou claro que os empecilhos, como a judicialização dos processos – a exemplo do caso de Tijucas – provocaram a medida, que é emergencial.
Embora a solução seja paliativa, a comunidade tijuquense – e do Vale do Rio Tijucas e Costa Esmeralda – pode se orgulhar. O “não” à penitenciária, dito em uníssono por autoridades locais e movimentos populares e políticos de toda sorte, mais a busca desenfreada por apoios nesse pleito, garantiram um direito que ninguém pode nos tirar: de sermos ouvidos e respeitados.
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NADA VEZES ZERO
A situação, em Tijucas, permanece tão amarrada que sequer a ampliação das vagas no Presídio Regional, na Itinga, pode ser considerada pelo Estado. O governador anunciou investimentos na casa dos R$ 30 milhões, que serão usados na expansão das UPAs (Unidades Prisionais Avançadas) de de Barra Velha, Brusque, Campos Novos, Canoinhas, Itapema e Videira, cada uma com 90 novas vagas. Também estão nesse plano as penitenciárias de Blumenau, com mais 192 vagas, Chapecó, com outras 192, e o Presídio Regional de Araranguá, com 320.
Acompanhei a reportagem na RBS, Jornal do Almoço hoje (04/07/2018) sobre a construção de presidio, e foi muito importante ter ocorrido a manifestação da comunidade e da autoridades (Prefeito e Vereadores), no sentido de não ter o presidio.
Ocorre que já estamos dado nossa contribuição com um presidio já instalado.
que cada região – contribua, com os presidios para seus detidos.
Estamos fazendo nossa parte.
Tijucas e região ganha com isso.
Sr. Vailati, hoje estamos reféns do presídio e do sem terra, mais você se lembra quando o Sr. Fez uma porteira e não deixou a prefeitura demolir umas 5 casas na época por ideologia política, agora nós temos que aguentar, o projeto do presídio só foi postergado.
Vários políticos tem culpa da ocupação chamada sem terra, defenderam a ocupação não deixando a justiça cumprir mandados de reintegração de posse e demolição de algumas casas que começavam a ocupar aquela área. Antes disso um grupo politico colocou energia elétrica em 1992 e o outro grupo politico logo em seguida colocou agua, ambos em troca de votos.
Então Juares, tá na hora de dar nome aos bois, ou você tem cola presa!