terça-feira, 1 de julho de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Político profissional

Postado em 25 de agosto de 2016

Estatísticas fornecidas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) provam, por A mais B, que no Brasil a política, lamentavelmente, é uma profissão. O exemplo de São João Batista é um dos clássicos.

Na pujante Capital Catarinense do Calçado, nem 10% dos candidatos a vereadores trabalham ou estão envolvidos, direta ou indiretamente, com a indústria calçadista – a mola propulsora da economia do município. Pois, então?!

Mapa do tesouro

Postado em 19 de agosto de 2016

Os registros de candidaturas já aparecem no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e, sem qualquer dúvida, a seção do “detalhamento de bens” dos postulantes aos cargos públicos nestas eleições vem sendo a campeã de audiência. Todos ávidos por comparar os patrimônios declarados dos candidatos com os estilos de vida que eles realmente aparentam.

Postulantes à prefeitura de Tijucas, o advogado Elmis Mannrich (PMDB) e o professor Elói Mariano Rocha (PSD) informam à Justiça Eleitoral que têm patrimônio semelhante. Enquanto o ex-prefeito declara R$ 431 mil em riquezas materiais, o cola-branca revela que tem recursos na ordem dos R$ 490 mil.

A disparidade fica na conta dos candidatos a vice-prefeito. O policial rodoviário federal aposentado Adalto Gomes (PT) diz que tem R$ 547 mil em bens; e o vereador Edson Souza (PMDB) garante que sua fortuna está na casa dos R$ 157 mil.

Quase ninguém

Postado em 11 de maio de 2016

Formado por PSDB, PT, parte do PP e outras agremiações de menor expressão, o movimento L.I.M.P.E. definiu as premissas para a escolha dos seus pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito nestas eleições em Tijucas. No texto, encaminhado com exclusividade ao blog, líderes do projeto pregam que cada partido componente do grupo tem o direito de indicar dois nomes para a pré-seleção – que será baseada, principalmente, em pesquisas de intenção de voto e de rejeição, além do quociente eleitoral de 2012.

Pesam porém, os critérios para indicação desses nomes. Requisitos como reputação ilibada, ausência de condenações judiciais, aprovação de contas públicas pelo TCE e popularidade eliminam, de imediato, grande parte das opções à disposição do movimento. Nessa peneira, os sobrantes não preenchem a mão esquerda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.