Havia um acordo no fio do bigode entre representantes da Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas) e o jornalista Rafael Henzel, de Chapecó, sobrevivente na tragédia com o voo 2933 da LaMia, para uma palestra no Anfiteatro Leda Regina de Souza. O narrador esportivo aguardava somente um espaço na agenda, comprometida com as partidas da Chapecoense no Campeonato Brasileiro, na Taça Libertadores da América e na Copa Sulamericana para, enfim, cumprir o compromisso em Tijucas.

Recentemente, porém, Henzel passou a ser reticente nas respostas à associação. Num dos últimos retornos, o radialista informou, apenas, que uma agência de São Paulo estava cuidando dos contratos. O cachê – cerca de R$ 3 mil na época –, entretanto, aumentou em quase seis vezes. Pois, então?!

Testemunho

Contrato firmado entre a Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas) e o jornalista Rafael Henzel, um dos sobreviventes na tragédia com o voo 2933 da LaMia, que vitimou 71 pessoas – entre atletas e comissão técnica da Associação Chapecoense de Futebol, dirigentes esportivos e profissionais de imprensa – em novembro, na Colômbia, para uma palestra em Tijucas, provavelmente no Anfiteatro Leda Regina de Souza.

O evento está previsto para junho ou julho próximos, mas depende da sequência do clube de Chapecó na Copa Libertadores da América. Caso a Chapecoense continue avançando na competição, Henzel precisa manter o compromisso com a Rádio Oeste Capital – FM 93,3 de acompanhar, e narrar, os jogos do time no torneio continental, o que atrasaria a vinda à Capital do Vale.

Único jornalista sobrevivente na tragédia com o voo 2933 da LaMia, que vitimou 71 pessoas – entre atletas e comissão técnica da Associação Chapecoense de Futebol, dirigentes esportivos e profissionais de imprensa – em novembro, na Colômbia, o narrador Rafael Henzel estaria muito próximo de palestrar em Tijucas sobre a experiência vivida naquele triste episódio.

Diretores da Acit (Associação Comercial e Industrial de Tijucas) planejam trazer Henzel ao anfiteatro Leda Regina de Souza em breve, e os contatos estariam bastante adiantados. Se confirmado o evento, a Capital do Vale seria a segunda cidade catarinense em que o locutor viria especialmente para contar detalhes, vistos e sentidos, da catástrofe que comoveu o mundo.

Foto: Divulgação

Vitorioso nas três edições da Semana Guga Kuerten e líder do ranking nacional na categoria Quad, o paratenista Ymanitu Silva, de Tijucas, jamais havia conquistado o Troféu Guga Kuerten – que reconhece, anualmente, atletas catarinenses pela excelência no esporte.

Mas o galardão, merecido – principalmente pela participação do tijuquense nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro – e muito festejado, não tardou. Ontem, em cerimônia no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, Many recebeu das mãos do ídolo o prêmio de “melhor atleta paradesportivo de 2016” no Estado.

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O evento, inicialmente marcado para o fim do ano passado, teve de ser adiado em razão da tragédia com o voo da Associação Chapecoense de Futebol na Colômbia. O clube do Oeste catarinense, a propósito, também recebeu inúmeras homenagens no cerimonial do Troféu Guga Kuerten 2016.

• Ymanitu Silva espera, com mais esse importante título, que novos apoiadores integrem seu rol de patrocínios, atualmente composto pela Faculdade Estácio de Sá, pela Portobello, pela Tyuco Imóveis e pelo empresário Sérgio “Coisa Querida” Cardoso.

Tijucas estará amplamente representada na partida amistosa – em homenagem às 71 vítimas da tragédia de Medellín – entre a Associação Chapecoense de Futebol e a Sociedade Esportiva Palmeiras, neste sábado (21), às 16h30, na Arena Condá, em Chapecó. Nas camisas do anfitrião, a marca da concessionária Uvel, gerida pelo empresário Manoel Amadeu Moisés, o Maneca, deve se destacar.

Ex-superintendente da FME (Fundação Municipal de Esportes), Robson Varela alinhavou o patrocínio. O jogo tem transmissão da TV Globo em tempo real, com narração de Galvão Bueno; o que, de fato, torna a exposição ainda maior.

O desastre com o avião que transportava a delegação da Chapecoense, na madrugada de ontem, comoveu o mundo. Mas, naturalmente, uns têm mais motivos para chorar do que outros. Entre os familiares das vítimas está a psicóloga Adriana Porto Faria, popular Noca, coordenadora de Proteção e Defesa Civil do município de Tijucas. Ela era prima do advogado Ricardo Philippi Porto, membro da diretoria do clube, que voava com o elenco para a Colômbia, para a primeira partida das finais da Copa Sulamericana.

Cadinho, como a família chamava, era filho do cartorário Ivanio Loss Porto, muito conhecido em Chapecó e irmão da presidente do Lions Club de Tijucas, Ilva Porto Faria.