Foto: Agência Alesc

A pressão popular pode ser o empurrão que falta para que o Projeto de Lei 113/2019, em tramitação há quatro anos na Assembleia Legislativa, seja aprovado no parlamento. De autoria do deputado Altair Silva (PP), de Major Gercino, a proposta cria um fundo permanente para a manutenção e conservação das rodovias estaduais catarinenses — uma das principais fontes de reclamação em praticamente todas as regiões do Estado.

De acordo com o texto, 10% das arrecadações com IPVA e multas de trânsito, além das doações de contribuintes em contrapartida de benefícios fiscais seriam destinados ao fundo e usados na recuperação das SCs. Mas o PL continua inerte no Legislativo barriga-verde.

Para que o movimento ganhe força, Silva vem conclamando prefeitos, vereadores e cidadãos catarinense a encamparem essa luta. O parlamentar, que trouxe o tema mais uma vez à mesa das discussões, agora pede que a sociedade reivindique a leitura e aprovação do projeto na Alesc.

O som do mar. Os pés na areia. O sol. O frescobol. O carrinho do açaí. As viseiras. Gente – muita gente! – de um lado para o outro. Balneário Camboriú? Itapema? Não! É o Pontal Norte. É a praia de Tijucas como jamais se viu.

Por consciência, incentivo ou curiosidade, os tijuquenses começam, enfim, a valorizar esse rico patrimônio natural que sempre esteve desprezado. A gravação, amadora, é de sábado (2), num movimento dos acadêmicos de Administração da Univali com apoio da prefeitura, do Sesc e do grupo de voluntários SOS Praia de Tijucas.

A convite do empresário Álvaro Ornelas, nome à frente do Tijucas Marine Center, o analista de conservação da WWF Brasil – ONG internacional que atua nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental – e fundador da ABG (Associação Brasileira de Guarda-Parques), Osvaldo Alfonso Barassi Gajardo, vem à cidade nesta sexta-feira (27). A possibilidade de Tijucas ser uma das sedes da entidade, para ampliar a atuação em educação ambiental e conservação da orla e mar, está na pauta do encontro.

De acordo com Ornelas, que serviu à WWF no Parque Nacional do Juruena – unidade brasileira de proteção integral à natureza, no Mato Grosso e no Amazonas –, “Tijucas precisa crescer com mais inteligência e foco no mercado global, respeitando as pessoas, a cultura, e conservando o meio ambiente. Estes são pilares do Tijucas Marine Center. Precisamos conservar a Ilha Gallotti e a Foz do Rio Santa Luzia, que sofrem ameaças ambientais”.

Mais que uma simples ONG ambiental, a WWF nasceu da ideologia conservacionista do grupo de grandes biólogos ingleses e europeus Royal Conservancy, que teve Charles Darwin como membro, e que tem como valor primordial a inter-relação homem/natureza.

A entidade mantém projetos no Brasil para criar políticas públicas inteligentes na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal e também na preservação da Mata Atlântica.