terça-feira, 3 de dezembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Santo de casa

Postado em 4 de maio de 2022
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Causou estranheza a ausência do ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PODE) na reunião entre representantes do SincaSJB (Sindicato das Indústrias de Calçados de São João Batista) e o governador Carlos Moisés da Silva (REPUBLICANOS), nesta manhã. Do encontro, ainda participaram empresários, vereadores e membros do Executivo municipal, além do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli.

Na pauta das discussões, a reivindicação de incentivos fiscais aos produtores de componentes para calçados — nos mesmos moldes dos vigentes para a indústria calçadista, conquistados a partir de um movimento iniciado em 2019, do qual, a propósito, Cândido, enquanto prefeito, participou ativamente. Pois, então?!

NON GRATO

Especula-se, entretanto, que o ex-prefeito não tenha recebido convite em razão da pré-candidatura a deputado estadual e da eventual disputa de atenções com a correligionária Ana Paula da Silva (PODE), de Bombinhas, que provocou a reunião e que, ocasionalmente, tenta angariar apoios em São João Batista, principal reduto eleitoral do ex-secretário adjunto de Estado do Desenvolvimento Social.

Isenções de gaveta

Postado em 20 de fevereiro de 2019
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A deputada estadual Ana Paula da Silva (PDT) começa a provar que não é apenas um rosto bonito e um decote controverso. Ontem, na sessão em que o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, tentou explicar o impacto dos benefícios fiscais impostos nos decretos 1.866/18 e 1.867/18 – assinados pelo então governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) no apagar das luzes, em dezembro, que aumentam a cobrança de ICMS de produtos catarinenses –, a ex-prefeita de Bombinhas foi para o choque.

Ela destacou negativamente um trecho da fala do secretário, em que ele admite desconhecer todas as concessões oferecidas nos decretos – embora comandasse a mesma pasta no fim do governo de Pinho Moreira – e que “há isenções de gaveta”. A percepção de Paulinha foi avalizada pelo presidente Júlio Garcia (PSD), que chamou a atenção dos colegas para “a gravidade da declaração” de Eli.