Fato e análise
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Para os catarinenses, um fato: Gelson Merisio (PSD) e Carlos Moisés da Silva (PSL) estão no segundo turno. Para os tijuquenses, uma análise: as urnas responderam satisfatoriamente às requisições do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) e do engenheiro Sérgio “Coisa Querida” Cardoso, e mostraram, mais uma vez, que o MDB municipal precisa urgentemente de uma reestruturação integral.
Os periquitos, sempre fortes, perderam duas vezes no mesmo pleito; uma para o ímpeto dos colas-brancas organizados, com a máquina e com unidade, e outra para a “onda Bolsonaro”, que içou o Comandante Moisés a um nível de popularidade jamais imaginado na Capital do Vale. Ou seja: a eleição sempre polarizada nas searas tijuquenses entre amarelos e verdes, desta vez teve, além de um surpreendente personagem – que não foi o candidato do PT, Décio Lima, com seus previsíveis mil e tantos votos de ordem no município –, a ineficiência do MDB local, muito associada às disputas de egos no seio da legenda.
Merisio somou quase o dobro dos votos de Mauro Mariani (MDB) em Tijucas – 7.758 contra 4.187 – e, tal qual no pleito de 2016, instituiu um marco na história dos confrontos entre colas-brancas e periquitos na cidade. Sinais claros de que a administração municipal tem aprovação popular, e do inquietante gangrenamento do MDB tijuquense.
Bola de Cristal! Léo a poucos dias falei sobre as eleições, e você me disse que só com bola de cristal, pois está aí teremos que pagar só para Família Amim mais de R$ 500.000, 00 , pois é nós que pagamos os impostos, quanto a eleição para determinada Deputada foi uma vergonha a compra flagrante de votos ao preço de R$ 150,00 por cabeça, e o povo ainda reclama que o político e corrupto.
Ou o MDB de Tijucas faz um upgrade, ou amargará mais derrotas no futuro. O evento de ontem, 07/10 deu o último recado.
Comandante Moisés será o futuro Governador de SC!
Aprovação popular de 35%, né Léo?
Não sei! Só fiz uma análise das urnas. Mas não tenho dados oficiais. Tens? Podes contribuir com o Blog? A pauta interessa. Abraços e obrigado pela audiência.
Só olhar o resultado das urnas (35% dos votos para o Merísio em Tijucas), não é disso que estás falando?
Considerando que na disputa havia outros dois candidatos de partidos fortes, e com grande representação em Tijucas, mais a “onda Bolsonaro” em favor do candidato do PSL, não. Fiz referência à diferença da votação entre o candidato do prefeito e os demais. Mas as análises são sempre relativas. Forte abraço.
Independente de qualquer fato relacionado a ondas e forças políticas, não seria essa a força política do Prefeito e seu grupo partidário (35% – Merísio, excluindo o PT)? Ou o Prefeito não usou toda sua força e peso político (além da máquina pública) para garantir uma vitória vistosa, em Tijucas, ao Merísio?
O restante não seria a oposição ao Prefeito, por assim dizer?
Reforço que as análises são muito relativas, Jorge. Não considero que os votos em outros candidatos sejam de reprovação à administração municipal, mas de respeito às suas bases eleitorais e ideologias partidárias ou convicções pessoais. Seria leviano dizer que todos os votos que não foram dados a Merisio refletem o nível de desaprovação ao governo do município. Seguramente, não o são.
Se qualquer análise sobre os sufrágios do pleito eleitoral de domingo passado é relativa e subjetiva, não seria leviano garantir segurança sobre aprovação da administração municipal?