Extra! Extra! Uma reunião na noite desta quarta-feira (31) chancelou a conjuntura entre PSD, do ex-prefeito Daniel Netto Cândido, de São João Batista, com o REPUBLICANOS, liderado no município pelo radialista Jonatam Cordeiro.
O ex-mandatário confirmou que a dupla deve ser oficializada, nos próximos dias, como candidatos a prefeito e vice, respectivamente, conforme já se especulava na Capital Catarinense do Calçado desde o início da semana passada.
“Nossa união é para melhorar a vida das pessoas. Me sinto mais preparado, mais maduro, muito mais experiente para fazermos mais e melhor. Estou motivado e com muita vontade de trabalhar ainda mais para nossa cidade voltar a ser respeitada e feliz”, celebrou Cândido, nas redes sociais.
“Juntos iremos aliar nossas ideias em prol da nossa comunidade, trazendo experiência com a renovação. Não tenho dúvidas que quem ganha será nossa cidade”, pontuou Cordeiro.
Ex-vereador e notável figura política de São João Batista, o advogado e empresário Leôncio Paulo Cypriani garante que concorrerá novamente a uma das cadeiras do parlamento municipal, nas eleições municipais de outubro.
Leão, como ficou conhecido, terá a companhia do ex-prefeito Jair Sebastião Amorim, o popular Nonga, que também confirmou a pré-candidatura ao Legislativo, no que chama de “projeto independente”.
Cypriani explicou a ideia em entrevista à Rádio SuperFM: “Estamos vendo pessoas preocupadas e batalhando pra ser o motorista do ônibus, que é dirigir o município. Mas esquecem que o ônibus precisa de um bom cobrador. Precisa da figura de um vereador e de uma Câmara atuante e independente. Não vou abrir voto para nenhum dos três que estão se apresentando”, pontuou.
SEM LADO
O ex-parlamentar ponderou ainda que, se eleito for, não repetirá a atuação que teve na legislatura 2017/2020, quando defendeu as pautas do então prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), em respeito à conjuntura que participou no pleito do ano anterior.
“Eu fui candidato de um lado, em 2016. Ser de um lado, você assume uma responsabilidade de defender aquele lado. Eu fui um vereador que defendeu um lado. E errado. O vereador tem que defender o lado do povo e não do prefeito, da administração, do partido ou da coligação. Não me arrependo, mas costumo repensar os atos da minha vida. Com certeza não faria igual”, explicou.
O radialista Jonatam Cordeiro, de São João Batista, não tem dúvidas e garante que é pré-candidato a prefeito. Dias atrás, a propósito, o comunicador recebeu o aval da executiva estadual do REPUBLICANOS para seguir na construção de um projeto próprio, até a definição de uma eventual conjuntura.
Embora a legenda tenha passado recentemente por mudanças no comando em Santa Catarina, que a colocaram na “órbita” do PL – liderado na Capital Catarinense do Calçado pelo empresário Felipe Lemos -, existem, ainda, lideranças ligadas ao prefeito Pedro Alfredo Ramos, do MDB, e ao ex-prefeito Daniel Netto Cândido, do PSD.
Cordeiro, entretanto, afirmou em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, ontem (11), que o REPUBLICANOS batistense buscará a participação em um projeto “vitorioso” e ponderou que existem chances reais para o êxito eleitoral.
“Buscamos um projeto vencedor. Sempre fui MDB e a minha saída foi justamente para buscar meu espaço. Estamos vendo o cavalo passar encilhado, com uma possibilidade real. Formamos um grande time, temos o aval do conselho do Estado e as pesquisas vão apontar qual será o nosso caminho”, explicou o radialista.
SEM PROBLEMAS
O locutor avalia ainda que a proximidade com o atual mandatário, de quem foi coordenador de Comunicação e Imprensa no início da gestão, não seria um empecilho para um futuro confronto nas urnas e deixou aberta a possibilidade de uma conjuntura.
“Tenho um grande respeito e tenho ele como um amigo que quero levar pra vida. O Pedroca, de onde saiu e o que se tornou como empresário, vice-prefeito e prefeito, chegou a um patamar muito alto. Deixará um legado inquestionável. Mas, temos divergências de ideias. Estamos seguindo um caminho e podemos conversar com todo mundo. Não tenho problema político com ninguém”, ponderou.
Filho do notável empresário Laudir José “Alemão” Kammer, o ex-vereador Leonardo Kammer (PODEMOS) pode ser a carta na manga do prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) para a construção de um projeto próprio e independente.
Pedroca convidou o herdeiro da família Kammer para uma futura conjuntura, na tentativa de alcançar a reeleição. Léo, a propósito, já se apresenta como um pré-candidato à vice-prefeitura, em eventual chapa encabeçada pelo próprio mandatário.
Em entrevista ao programa Na Boca do Povo, ancorado pelo radialista Sílvio Eccel, da Rádio Clube, o ex-parlamentar batistense confirmou o convite e avaliou que o gesto é uma forma de agradecer ao pai pela participação na vitoriosa eleição de 2012.
“Meu pai foi o candidato, era o prefeito que todo mundo votava. Esse convite veio como uma gratidão ao meu pai, por ter colocado o MDB novamente na administração pública. Todo mundo sonhava em ver meu pai na prefeitura, então acho que esse convite é uma forma de reconhecimento pelo que ele fez. Ficamos gratos com esse convite”, revelou Kammer.
INDEPENDÊNCIA
O mandatário batistense garante que tentará a reeleição, embora parte da executiva emedebista defenda uma conjuntura com o ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), que também pretende concorrer ao cargo.
A aproximação e a oficialização do convite para a candidatura à vice-prefeitura pode indicar a escolha por um caminho independente do ex-prefeito. A confirmar.
O ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), de São João Batista, não tem dúvidas de que é novamente candidato à chefia do Executivo municipal e reafirmou essa intenção através das redes sociais.
Cândido confirmou que segue em conversas com o MDB para uma eventual composição, embora o prefeito Pedro Alfredo Ramos tenha a intenção de concorrer à reeleição e conte com o apoio de parte da cúpula emedebista.
“Diferente do que estão falando, a minha pré-candidatura continua. Estamos em conversação com o MDB. O prefeito Pedroca tem dito que quer ser candidato e é um direito dele, assim como é um direito meu ser pré-candidato. As conversações estão acontecendo e temos até o fim do mês para decidir as candidaturas. A minha está mantida”, explicou o deputado estadual suplente.
REVELAÇÃO
O ex-mandatário batistense revelou ainda o que chamou de “segredinho”. Cândido garantiu que, se eleito for, cumprirá os quatro anos integralmente no cargo e rechaçou qualquer chance de renunciar para disputar as eleições gerais de 2026.
“Os palpiteiros têm dito que se o Daniel for prefeito vai ficar apenas dois anos na prefeitura. Não é verdade. Eu nunca brinquei de ser prefeito. Se assim for a vontade do povo, se nossa pré-candidatura tiver êxito, serei prefeito 24h por dia, sábado, domingo e feriado, pelos quatro anos”, disse.
A deputada estadual Ana Paula da Silva (PODE) teria cogitado se afastar da Assembleia Legislativa por “um período longo”. O plano teria sido exposto em conversa informal, na presença de lideranças de São João Batista e com vistas, inclusive, no processo eleitoral da Capital Catarinense do Calçado.
Com a licença do posto, Paulinha poderia se dedicar ao companheiro, prefeito Paulo Henrique Dalago Müller (PSD), de Bombinhas, que passa por um problema de saúde, e, por tabela, incentivar o suplente de deputado estadual Daniel Netto Cândido (ex-PODE, agora no PSD) a requerer a cadeira no Legislativo. A manobra tiraria o ex-prefeito e ex-secretário adjunto de Estado da disputa local e abriria espaço para a oposição.
A proposta não passa de confabulação, uma vez que para a parlamentar, e com a retirada de Cândido, o vereador Elisandro dos Santos (PODE) seria a alternativa articulada na corrida à prefeitura de São João Batista. Diferentemente do que pensam figuras de comando no bloco oposicionista, que trabalham mais especificamente com os nomes dos ex-vereadores Fábio Norberto Sturmer (PP) e Juliano Peixer (UNIÃO), e do empreendedor Felipe Lemos (PL).
O advogado e ex-vereador Leoncio Paulo Cypriani desafiou o presidente do MDB de São João Batista, Anderson Dalsenter, a superar o seu PSB na conquista de cadeiras na Câmara Municipal nestas eleições. E registrou publicamente que apostaria R$ 100 mil no resultado.
Dentre os possíveis candidatos ao parlamento municipal, o Partido da Pombinha apresentaria, além de Cypriani, eleito em 2016 no MDB com a maior votação da história da Capital Catarinense do Calçado – 1.516 votos –, o ex-prefeito Jair Sebastião “Nonga” de Amorim.
Na calculadora, o jurista e presidente municipal do PSB estima que o partido eleja entre dois e três vereadores. Número, na projeção que faz, que o MDB não alcançaria.
DESFORRA
As rusgas entre Cypriani e Dalsenter envolvem ainda o ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), que firmou aliança com a claque emedebista no município.
O ex-vereador garante que, independentemente dos ressentimentos com o MDB, prefere as trincheiras opostas a Cândido sob qualquer circunstância.
O presidente municipal do PSB aguarda a definição das conjunturas e postulações para decidir que caminho tomar. E projeta que, caso o ex-prefeito retome o comando do município, seria um “Leão” na Câmara durante a próxima legislatura.
As recentes e emocionadas mostras de disposição para continuar governando São João Batista a partir de 2025, dadas extensivamente pelo prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) na imprensa, parecem não ter sido levadas a sério. Para o consórcio MDB/PSD, o nome do atual chefe do Executivo tem sido prontamente desconsiderado na proposta de sucessão.
O assunto tem sido debatido cautelosamente, mas, de acordo com o jornal Correio Catarinense, as duas legendas estão alinhadas em torno do ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), que o grupo estima como alternativa mais viável para o pleito.
Cabe ao MDB a indicação do candidato a vice-prefeito. Posto para o qual, a propósito, Pedroca estaria impedido por conta da legislação eleitoral brasileira.
Contrariando boa parte de suas explanações públicas nos últimos três anos, quando afirmava, sempre que questionado, que não pretendia concorrer novamente à prefeitura de São João Batista, o prefeito Pedro Alfredo Ramos (MDB) decidiu, agora, que quer disputar novamente o pleito.
O mandatário batistense reavaliou o cenário e chegou a conclusão de que poderia fazer “muito mais” pelo município em um segundo mandato. Pedroca pontuou, em entrevista ao programa LINHA DE FRENTE, que “aprendeu” a ser prefeito durante o exercício do cargo.
“Tenho certeza que faria o dobro do que fiz. Eu trabalhei muito. Eu tenho orgulho do meu trabalho e sei o que fiz pela minha cidade. Vejo que não posso desistir. Com a minha humildade, transparência e honestidade, tenho certeza que eu teria que ser mais quatro anos prefeito da cidade. Só tenho medo de não conseguir, por me sentir cansado e, às vezes, decepcionado”, justificou o mandatário.
A candidatura à reeleição, entretanto, estaria condicionada a um acordo prévio com o ex-prefeito Daniel Netto Cândido (PSD), de quem Pedroca se reaproximou recentemente. O prefeito garantiu que uma pesquisa deve ser fator decisivo na escolha.
“Daniel sempre foi fiel ao MDB e o MDB ama o Daniel. Tive problema com o Daniel, ele não foi legal comigo. Depois que fui candidato, ele me apoiou. Eu me arrependo muito do que fiz pra ele. Se o Daniel for candidato, apoio de coração com um vice do MDB. Eu e ele prometemos uma coisa: ninguém vai jogar. Vamos fazer uma pesquisa, se ele ganhar com 1% eu vou respeitar e ele vai ser o candidato. Se eu ganhar, o candidato sou eu. Temos que estar juntos”, revelou.
O VICE PERFEITO
Embora garanta a existência deste alinhamento, Pedroca prefere que seu vice, caso sua candidatura seja oficializada, não seja do PSD. O adjunto perfeito, na visão do mandatário, tem nome, sobrenome e integra um grupo oposicionista: o ex-presidente da Câmara de Vereadores e recém-chegado ao PL batistense, Mário Antônio Garcia Teixeira.
“Quando decidi ser candidato a prefeito, escolhi meu vice. Eu disse que era o Déi do Gás (Almir Peixer) e foi ele. Hoje, meu vice se chama Mário Teixeira. Eu vou lutar por isso. Confio em mim. Meu candidato é ele. Jovem, acompanhei esse guri atrás de emenda. Lembro muito do Aurino Teixeira, pai dele. Antes dele falecer, prometi a ele que o filho dele seria meu vice. Ele chorou e perguntou se eu faria isso por ele. Eu adoro aquele guri e confio nele”, contou o prefeito.
A especulada concorrência territorial entre a deputada estadual Ana Paula da Silva (PODE), de Bombinhas, e o ex-prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido (agora no PSD), foi escancarada. Embora fossem correligionários e mantivessem o discurso de “time”, essa relação nunca passou da diplomacia.
A outorga do PODEMOS batistense ao empresário Alyson dos Santos, irmão do ex-prefeito Aderbal Manoel dos Santos (PP), desafeto de Cândido, evidencia o distanciamento entre a parlamentar e o ex-secretário adjunto de Estado.
Paulinha, agora presidente estadual do partido, concordou que na Capital Catarinense do Calçado o PODEMOS fosse oposição ao projeto do ex-colega de bancada, que planeja concorrer novamente à prefeitura nestas eleições. A legenda deve formar aliança com PL, PP e UNIÃO no município.
Publicamente, a deputada tem dito que ingressou na presidência do PODEMOS para desatrelar a legenda das ações do governo Jorginho Mello e do PL – justamente o avesso das intenções do ex-presidente Camilo Martins – e aproximar o partido da proposta do PSD. Mas na prática, em São João Batista, que pode ser exceção, o alinhamento tem sido rigorosamente o oposto desse plano.