sábado, 17 de maio de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Nem o Blog, nem o vereador

Postado em 29 de novembro de 2018

A quem interessar possa: o Blog jamais, em situação qualquer, atrelou ao vereador Vilson Natálio Silvino (PP) – que deve comandar o Poder Legislativo de Tijucas em 2019 – a intenção de propor a redução dos requisitos mínimos para o cargo de diretor geral da Câmara Municipal. Via canais de conversação online, um texto atribui a este veículo de informação e entretenimento a autoria da suposta notícia que valida o fato.

Para desmistificar o assunto, o Blog recorreu ao parlamentar, que, ciente das informações desencontradas, garantiu que “não existe nenhuma lógica para que isso seja verdade”. Segundo o progressista, o presidente da Casa do Povo sequer tem essa prerrogativa. “Nem digo que serei presidente. Ainda teremos uma eleição. E jamais disse que iria mexer no regulamento, no grau de instrução do diretor da casa. Isso é um absurdo. Não existe. Vilsinho é um cara simples, mas não é burro”, pontuou.

Diretor iletrado

Postado em 25 de setembro de 2018

Não afirmo e nem confirmo, mas aquele passarinho incolor, que tudo sabe e tudo vê, chega para contar que uma força-tarefa para reduzir as exigências do cargo de diretor geral da Câmara de Tijucas está em curso nas coxias do Poder Legislativo. Diz a ave sinistra que o intento – de pelo menos dois vereadores, que já negociam apoios com os pares – é suprimir da Lei o “nível superior” como requisito para a função.

Nem se precisa advertir, a propósito, que a mesa diretora da Casa do Povo para 2019 está definida e que o futuro comando já decidiu quem deve ocupar a diretoria geral – e que o escolhido, ou escolhida, ou protegido, ou protegida, não ostenta aquele sugerido certificado de formação acadêmica na parede. Hum…

Fogo amigo

Postado em 18 de janeiro de 2018

Presidente municipal do PPS partido do vereador Juarez Soares, presidente do Poder Legislativo de Tijucas , o empresário Edenilson Devitte diz, em comentário no Blog, que é a favor da nomeação do servidor efetivo Gustavo Lemos Souza na direção geral da Câmara Municipal. “Se é para economizar de verdade, e ele se dispõe a trabalhar sem remuneração, nada mais justo que aproveitar seu conhecimento e competência. Devemos, sim, pensar no assunto”, registra.

Lemos Souza, filho do ex-vereador Edson Souza (MDB), se dispôs à função sem ônus ao tesouro municipal – ou seja, sem o recebimento de diferenças salariais positivas entre o vencimento estipulado para o cargo de diretor geral e o cargo efetivo que ocupa. O presidente da Câmara rejeitou a proposta, e deve nomear o assessor Lucas Régis na direção geral da Casa do Povo.

Serviço voluntário

Postado em 15 de janeiro de 2018

Servidor efetivo da Câmara Municipal, Gustavo Lemos Souza, filho do ex-vereador Edson José Souza (MDB), endereçou ofício ao presidente do Poder Legislativo de Tijucas, vereador Juarez Soares (PPS), se oferecendo para ocupar, gratuitamente, a direção geral da casa. “Coloco-me à disposição para assumir e/ou responder, SEM ÔNUS (ou seja, sem o recebimento de diferenças salariais positivas – gratificação – entre o vencimento estipulado para o cargo e meu cargo efetivo), o cargo de DIRETOR GERAL da Câmara Municipal”, especifica, no texto, o funcionário.

De acordo com Lemos Souza, no ofício, a Casa economizaria aproximadamente R$ 90 mil em 2018 se acatasse a proposta. O vencimento do cargo é de R$ 5.309,19.

PAU QUE DÁ EM CHICO, DÁ EM FRANCISCO

Em contato com o Blog, o vereador Juarez Soares elencou três pontos pelos quais decidiu rejeitar a oferta: a ilegalidade, a confiança e incompatibilidade partidária, e a tentativa de amotinação.

Segundo o presidente do Legislativo, a Lei impede o exercício do serviço voluntário nos órgãos públicos. “O Estatuto do Servidor Público não permite que um funcionário exerça função não remunerada. Além disso, o cargo de diretor geral demanda confiança extrema da parte do presidente. É uma função de enorme responsabilidade, por isso nomeei Lucas Régis, meu assessor desde o início do mandato, capacitado e graduado”, explica.

“Me estranha, porém, que no mandato anterior, do ex-presidente Elói Pedro Geraldo (MDB), do partido que ele (Gustavo Lemos Souza) segue, ele exerceu desde setembro a função de confiança de controlador, com R$ 1,5 mil a mais no salário, e nunca se ofereceu para cumprir o serviço gratuitamente”, completa o comandante da mesa diretora da Casa do Povo.

O vereador entende, ainda, que a atitude venha acompanhada de represália por uma recente exoneração, no intuito de incitar a população contra a administração da Câmara, e tumultuar o ambiente. “No início de janeiro, cumpri minha promessa com a comunidade e exonerei alguns servidores comissionados, e ele está entre os dispensados. Na controladoria, cargo que o Gustavo ocupava, nomeei o jornalista Rafael Spricigo, que é efetivo e receberá apenas a diferença no salário. Ele quis fazer média com a população, já que sabe que esse pedido é ilegal”, finaliza Soares.