quinta-feira, 21 de novembro de 2024 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

Verdadeira história

Postado em 4 de abril de 2019
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Foto: Dirleni Dalbosco/Divulgação

Ações na PGR (Procuradoria-Geral da República), no STF (Supremo Tribunal Federal) e na Assembleia Legislativa deram sequência, ontem, ao movimento “Non si può negare la storia, la vera storia! (Não se pode negar a história, a verdadeira história!)”, que pretende corrigir o erro da Lei Federal 13.617/2018 – que atribui ao município de Santa Tereza, no Espírito Santo, o título de Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil.

De acordo com o historiador Paulo Vandelino Kons, que é o coordenador do movimento, e de todos os integrantes da Adanpib (Associação dos Descendentes e Amigos do Núcleo Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil), o título, de fato, pertence à Colônia Nova Itália, em São João Batista.

Na foto, o abraço de gratidão e amizade do prefeito Daniel Netto Cândido (PSD) no presidente do Legislativo catarinense, deputado Júlio Garcia (PSD), que encampou a luta.

Fake history

Postado em 25 de fevereiro de 2019
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Na semana passada, a Câmara Federal realizou uma sessão solene em celebração ao Dia Nacional do Imigrante Italiano; e novamente a história contada não foi a verdadeira. Nos autos, para os deputados, afirmou-se que o marco da imigração italiana no Brasil é o dia 21 de fevereiro de 1874, quando o navio do expedicionário Pietro Tabacchi aportou no Espírito Santo.

Ignorou-se, no entanto, que, comprovadamente, São João Batista foi a primeira colônia da Itália em solo tupiniquim. Em 1836 – portanto, quase 38 anos antes –, conforme documentos históricos já conhecidos da República, 186 imigrantes chegaram ao então porto do Desterro, hoje Florianópolis, pelo Navio Correio, e fundaram, com 132 membros, a Colônia Nova Itália no Vale do Rio Tijucas-Grande.

Imigração italiana

Postado em 22 de maio de 2018
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A Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) aprovou por unanimidade o projeto de lei que reconhece a Colônia Nova Itália, em São João Batista, como pioneira da imigração italiana no Brasil. O relator da matéria foi o deputado estadual Serafim Venzon (PSDB) – urologista de formação, que atende no Hospital Municipal Monsenhor José Locks, na Capital Catarinense do Calçado, e representa o Vale do Rio Tijucas no parlamento catarinense. O projeto, agora, segue para plenário.

A proposta visa contrapor a Lei Federal 13.617/2018, que atribui o título de “Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil” ao município de Santa Teresa, no Espírito Santo. “A Assembleia Legislativa deu mais um passo para corrigir essa distorção histórica”, pontua o deputado.

DIZ A HISTÓRIA

Documentos históricos mostram que a Colônia Nova Itália foi fundada em março de 1836, com 186 imigrantes italianos que chegaram no navio Correio, aportaram no porto de Desterro e colonizaram a região do Vale do Rio Tijucas-Grande. Destes, 132 se estabeleceram e fundaram a Colônia em São João Batista.

Já a colonização no Espírito Santo, de acordo com historiadores, ocorreu quase 38 anos mais tarde, a partir de 21 de fevereiro de 1874, com a chegada do navio La Sofia no porto de Vitória, com 388 camponeses oriundos do império austro-húngaro e da região do Vêneto.

Marcação cerrada

Postado em 15 de fevereiro de 2018
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Foto: Divulgação

Nascido em Major Gercino e criado em São João Batista, o deputado estadual Altair Silva (PP) protocolou moção na Assembleia Legislativa para que o presidente da República, Michel Temer (MDB), corrija o equívoco histórico na sanção da Lei Federal 13.617/2018, que concede ao município de Santa Teresa (ES) o título de Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil. O início da colonização italiana no Espírito Santo deu-se em 21 de fevereiro de 1874, exatos 37 anos e 11 meses após a chegada dos primeiros imigrantes à Colônia Nova Itália, no Vale do Rio Tijucas.

O presidente do parlamento catarinense, deputado estadual Aldo Schneider (MDB), acolheu a proposição do colega e, em nome da Alesc, encaminhou o apelo ao chefe da Nação. Se corrigido o erro, São João Batista passa a ser, de fato e de direito, o Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil.

Na foto, Altair Silva apresenta a moção a entusiastas da proposta e representantes da comunidade e do governo batistense

Título moral

Postado em 26 de janeiro de 2018
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O registro bem-humorado do youtuber Lucas Cunha das peculiaridades de São João Batista (vídeo a seguir) vem muito a calhar neste momento. Além das hilárias repetições da frase “calçados demais!”, numa digna alusão à mola propulsora da economia batistense, ele informa, ainda, que a Capital Catarinense do Calçado é, também, “a primeira colônia italiana do Brasil”.

Recentemente, o presidente Michel Temer (MDB) sancionou a Lei Federal 13.617/2018, que atribui, equivocadamente, ao município de Santa Teresa, no Espírito Santo, o título de “Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil”. A indignação dos catarinenses, e, mais precisamente, dos batistenses, é flagrante. Representantes da sociedade civil e do Poder Público vêm se organizando para corrigir o que chamam de “erro histórico do Congresso Nacional e do presidente da República contra Santa Catarina”.

 

Imigração italiana

Postado em 24 de janeiro de 2018
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O presidente Michel Temer (MDB) mexeu num vespeiro ao sancionar a Lei Federal 13.617/2018, que atribui, equivocadamente, ao município de Santa Teresa, no Espírito Santo, o título de “Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil”. Representantes de entidades da sociedade civil e do Poder Público catarinenses vêm se organizando para provar, por A mais B, ao chefe da Nação e a quem quer que seja, que essa alcunha pertence, de fato, a São João Batista, abrigo da Colônia Nova Itália.

Os requerentes, que se reuniram sexta-feira (19) na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina), se baseiam nos registros do historiador Paulo Vendelino Kons, que viveu na Colônia. De acordo com o arquivo, 132 imigrantes italianos fundaram a Colônia Nova Itália, a pioneira no Brasil, no Vale do Rio Tijucas-grande, em 1836. O início da colonização italiana no Espírito Santo teria ocorrido 37 anos e 11 meses depois, em 21 de fevereiro de 1874.