sábado, 8 de novembro de 2025 VALE DO RIO TIJUCAS E COSTA ESMERALDA

EcoParque: bom ou ruim?

Postado em 8 de novembro de 2017

Multiplicam-se os protestos contra a instalação de um EcoParque no bairro Nova Descoberta, em Tijucas. Nas redes sociais, munícipes vêm organizando abaixo-assinados para conter o ímpeto da Haztec, empresa do Rio de Janeiro que planeja empreender na Capital do Vale uma central de tratamento de resíduos para receber todo o lixo recolhido nos 22 municípios da Grande Florianópolis, orçada em R$ 100 milhões, e que promete ser o primeiro aterro do Brasil totalmente alinhado com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010.

De acordo com o consultor de projetos da Haztec, Alexandre Citvaras, o EcoParque geraria 150 empregos diretos e outros 450 indiretos, e usaria sistemas de triagem que têm eficácia comprovada na Europa, Estados Unidos e Ásia.

O projeto do EcoParque de Tijucas teve como referência um modelo semelhante que funciona em Barcelona desde 2011. Os resíduos recolhidos passam por uma triagem mecânica com capacidade para separar materiais recicláveis. Após a separação, os resíduos orgânicos e não recicláveis são levados para o aterro sanitário, onde haverá o aproveitamento do biogás para geração de energia elétrica a partir da decomposição do material.

O prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) garantiu, em entrevista ao Jornal de Santa Catarina, que, por parte do município, nada seria autorizado sem o consentimento da comunidade.

Abatimento

Postado em 12 de abril de 2017

Para que a Proactiva continuasse recolhendo o lixo de Tijucas, a administração municipal precisou diluir parte da dívida herdada do governo anterior com a empresa. Daqueles R$ 1,2 milhão – em parcelas atrasadas desde julho de 2016 – que a terceirizada reclamava, o município quitou R$ 500 mil recentemente, e seguiu mantendo os vencimentos mensais em ordem.

No início do mandato do prefeito Elói Mariano Rocha (PSD), a Proactiva ameaçou interromper o serviço, mas voltou atrás depois da renegociação. Além desse compromisso, a prefeitura tem, ainda, cerca de R$ 4,5 milhões em obrigações assumidas pela gestão 2013-2016, mais os financiamentos e convênios firmados pelo ex-prefeito Valério Tomazi (PMDB). O atual mandatário tijuquense pretende expor os números, em coletiva de imprensa, nas próximas semanas.

Números precisos

Postado em 14 de fevereiro de 2017

Em razão do comentário do leitor Adalto Reis na nota “Lixo esquecido“, publicada hoje no blog, o tesoureiro da prefeitura de Tijucas, Claudemir Correia, garante que jamais avalizou qualquer informação sobre repasses na transição de governo para quitação de débitos com a empresa responsável pela coleta de lixo na cidade. “Até porque, graças a Deus, trabalhamos em sintonia com o Helio (Gama, atual secretário de Administração e Finanças do município)”, conclui.

Correa ainda enriquece a notícia anterior com dados mais precisos. Segundo ele, o atraso nos pagamentos à terceirizada vem de julho de 2016; e a soma dos valores devidos aufere a casa dos R$ 1,2 milhão.

Lixo esquecido

Postado em 14 de fevereiro de 2017

Por uma questão ética, o prefeito Elói Mariano Rocha (PSD) não comenta a saúde financeira da prefeitura de Tijucas enquanto os cálculos não estiverem devidamente concluídos. Mas, de antemão, sabe-se por convidados do banquete real que a situação é quase desesperadora.

Uma das heranças da gestão anterior, a propósito, vem tirando o sono do chefe do Executivo municipal. De acordo com o passarinho transparente, os pagamentos à empresa de coleta de lixo na cidade não foram realizados por três meses no governo passado; e o ultimato da prestadora de serviços chegou, trazendo inquietudes extras ao paço. Pois, então?!